Prática da automedicação entre estudantes de enfermagem de instituição de ensino superior
Self-medication practice among nursing students at a higher education institution

Ciênc. cuid. saúde; 19 (), 2020
Publication year: 2020

Objective:

To know the prevalence, medications used, and main reasons behind self-medication among nursing students at a higher education institution.

Methods:

Descriptive cross-sectional study, with a quantitative approach and a sample of 126 students enrolled in the nursing undergraduate course of a public institution. Data were collected by applying a structured questionnaire made available on a cell phone app and analyzed using descriptive statistics.

Results:

The students were between 18 and 25 years old(85.7%), women (92.9%), and lived with their relatives (86.5%). A high self-medication rate (99.2%) was found, and the prevailing drug class was pain killers (28.7%), used to obtain quick pain relief (88.1%) and taken according to the students’ own knowledge (73.8%).

Conclusion:

The high prevalence of self-medication places these students’ health at risk and stresses the need to implement public policies to raise awareness of the rational use of medications.

Objetivo:

conhecer a prevalência, os medicamentos utilizados e os principais motivos da automedicação entre os discentes de um curso de enfermagem em uma instituição de ensino superior.

Método:

estudo transversal descritivo, de abordagem quantitativa, com amostra de 126 estudantes matriculados no curso de graduação em enfermagem de instituição pública. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário estruturado disponibilizado por aplicativo e foram analisados por estatística descritiva.

Resultados:

os estudantes tinham entre 18 e 25 anos de idade (85,7%), a maioria do sexo feminino (92,9%) e moravam com familiares (86,5%). Observou-se um alto índice de automedicação (99,2%), e a classe medicamentosa prevalente foi a dos analgésicos (28,7%) utilizados para alívio rápido da dor (88,1%) e levados à utilização pelo próprio conhecimento (73,8%).

Conclusão:

a alta prevalência de automedicação coloca em risco a saúde dos estudantes e reforça a necessidade de implementação de políticas públicas para a conscientização sobre o uso racional de medicamentos.