Rev. Enferm. UERJ (Online); 28 (), 2020
Publication year: 2020
Objetivo:
desvelar a percepção das mulheres sobre o acesso aos serviços de saúde como ferramenta do processo de ressocialização. Método:
trata-se de um estudo fenomenológico-sociológico, qualitativo, realizado entre novembro de 2018 e novembro de 2019, com 10 mulheres de um estabelecimento prisional feminino de Maceió, Alagoas. Resultados:
as participantes possuíam de 22 a 54 anos, ensino fundamental incompleto, pardas, solteiras, já haviam vivenciado a maternidade. Emergiram duas categorias temáticas:
percepções do acesso aos serviços de saúde: a invisibilidade das mulheres e acesso aos serviços de saúde como uma ferramenta de ressocialização: elos dilacerados e Trabalho e Educação como alternativa de Fuga do esquecimento, ociosidade e solidão. Conclusão:
evidenciou-se a percepção de invisibilidade das mulheres privadas de liberdade e desvinculação do acesso aos serviços de saúde como ferramenta do processo de ressocialização.
Objective:
to unveil women’s perceptions of access to health services as a tool in the re-socialization process. Method:
this qualitative, phenomenological-sociological study was conducted between November 2018 and November 2019 with 10 women at a women’s prison in Maceió, Alagoas, Brazil. Results:
the participants were 22 to 54 years old, of mixed race, single, had not completed lower secondary school, and had already experienced motherhood. Two thematic categories emerged:
“Perceptions of access to health services: women’s invisibility” and “Access to health services as a resocialization tool: ties in shreds and Work and Education as an alternative escape route from oblivion, idleness and loneliness. Conclusion:
the women deprived of their freedom were found to perceive themselves to be invisible and disconnected from access to health services as a tool in the resocialization process.
Objetivo:
revelar las percepciones de las mujeres sobre el acceso a los servicios de salud como herramienta en el proceso de resocialización. Método:
este estudio cualitativo, fenomenológico-sociológico se realizó entre noviembre de 2018 y noviembre de 2019 con 10 mujeres en una cárcel de mujeres en Maceió, Alagoas, Brasil. Resultados:
las participantes tenían entre 22 y 54 años, mestizas, solteras, no habían completado el primer ciclo de secundaria y ya habían experimentado la maternidad. Surgieron dos categorías temáticas:
“Percepciones del acceso a los servicios de salud: invisibilidad de las mujeres” y “Acceso a los servicios de salud como herramienta de resocialización: lazos en jirones y Trabajo y Educación como vía alternativa de escape al olvido, la ociosidad y la soledad. Conclusión:
las mujeres privadas de libertad se percibieron a sí mismas invisibles y desconectadas del acceso a los servicios de salud como herramienta en el proceso de resocialización.