rev. cuid. (Bucaramanga. 2010); 11 (1), 2020
Publication year: 2020
Introducción:
La ascitis maligna es la acumulación anormal de fluido en la cavidad peritoneal como consecuencia de patologías como el cáncer, además es un factor desencadenante de clúster de síntomas (dolor, disnea, pérdida de apetito, náuseas, reducción a la movilidad y cambios en el aspecto físico) que se convierten en un problema clínico de difícil manejo. Dentro de los tratamientos encaminados al mejoramiento de esta condición se encuentra la paracentesis terapéutica, procedimiento médico cuya técnica se hace mediante drenaje y que en ocasiones se requiere practicar de manera repetitiva, pudiendo ser un síntoma refractario que conlleva al requerimiento de la implantación de un catéter peritoneal como una medida paliativa para el mejoramiento de la calidad de vida del paciente y su familia. Materiales y Métodos:
Se realiza una revisión de la literatura existente, estableciéndose una búsqueda inicial donde se obtuvieron 747 artículos de los cuales se incluyen 277 potencialmente relevantes, a los que se le verificaron el cumplimiento de los criterios de inclusión, y posterior a la depuración de la información y de eliminar artículos duplicados y se incluyeron en la revisión los 8 estudios que cumplieron la totalidad de estos parámetros. Resultados:
La técnica del catéter peritoneal es 100% exitosa, no presenta complicaciones inmediatas, óptima medida paliativa para los pacientes con ascitis refractaria permitiendo más de 30 días de durabilidad del dispositivo, además, de un fácil uso por profesionales, paciente y familia, permitiendo un manejo ambulatorio que disminuye costos, reingresos por complicaciones tardías potencialmente prevenibles e identificables como lo son filtración, desplazamiento, infecciones, oclusión del dispositivo hospitalarios y proporcionando confort y control de síntomas de manera inmediata. Discusión y Conclusiones:
Con los resultados expuestos en la presente revisión se define el catéter peritoneal óptimo en el manejo de la ascitis maligna como medida paliativa. En el tratamiento de esta y de los demás síntomas desencadenados en pacientes con patologías oncológicas avanzadas, permitiendo un mejoramiento en la calidad de vida de las personas.
Introduction:
Malignant ascites is the abnormal accumulation of fluid in the peritoneal cavity as a consequence of pathologies such as cancer. It is also a trigger factor for a symptom cluster (pain, dyspnea, loss of appetite, nausea, reduced mobility and changes in physical appearance) that becomes a clinical problem that is difficult to deal with. One of the treatments aimed at improving this condition is the therapeutic paracentesis, a medical procedure that uses a drainage technique that sometimes requires repeated practice. It can be a refractory symptom that leads to the requirement of the implantation of a peritoneal catheter as a palliative measure to improve the quality of life of patients and their family. Materials and Methods:
A review of the existing literature was carried out in which an initial search was established obtaining 747 articles, of which 277 were classified as potentially relevant, which were later verified to meet the inclusion criteria. After filtering information and deleting duplicated articles, 8 studies were included in the literature review as they were found to meet all these parameters. Results:
The peritoneal catheter technique is 100% successful without immediate complications, being an optimal palliative measure for patients with refractory ascites as it ensures device durability greater than 30 days. In addition, it is easy to use by professionals, patients and families, which allows outpatient management reducing costs, readmissions for late complications that are potentially preventable and identifiable such as filtration, displacement, infections, occlusion of the device, and hospital complications, which provide immediate comfort and symptom control. Discussion and Conclusions:
Based on the results obtained in this review, the optimal peritoneal catheter is defined is as a palliative measure in the treatment of malignant ascites symptoms triggered in patients with advanced oncological pathologies, allowing an improvement in the quality of life of people.
Introdução:
Ascite maligna é o acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal como resultado de patologias como o câncer, é também um gatilho para um conjunto de sintomas (dor, dispneia, perda de apetite, náusea, mobilidade reduzida e alterações no aspecto físico) que se tornam um problema clínico difícil. Entre os tratamentos que visam melhorar essa condição, está a paracentese terapêutica, procedimento médico cuja técnica é realizada por drenagem e que às vezes requer prática repetida, e pode ser um sintoma refratário que leva à necessidade de implante de cateter peritoneal como medida paliativa para a melhoria da qualidade de vida do paciente e de sua família. Materiais e Métodos:
É realizada uma revisão da literatura existente, estabelecendo uma pesquisa inicial onde foram obtidos 747 artigos, dos quais 277 potencialmente relevantes foram incluídos, os quais foram verificados o cumprimento dos critérios de inclusão e após a purificação das informações e para eliminar artigos duplicados e os 8 estudos que cumpriram todos esses parâmetros foram incluídos na revisão. Resultados:
A técnica do cateter peritoneal é 100% bem-sucedida, não apresenta complicações imediatas, medida paliativa ideal para pacientes com ascite refratária, permitindo mais de 30 dias de durabilidade do dispositivo, além de facilitar o uso por profissionais, paciente e família, permitindo gerenciamento ambulatorial que reduz custos, readmissões por complicações tardias potencialmente evitáveis e identificáveis, como filtragem, deslocamento, infecções, oclusão de dispositivos hospitalares e proporcionando conforto e controle dos sintomas imediatamente. Discussão e Conclusões:
Com os resultados apresentados nesta revisão, o cateter peritoneal ideal é definido no tratamento de ascites malignas como uma medida paliativa. No tratamento deste e de outros sintomas desencadeados em pacientes com patologias oncológicas avançadas, permitindo uma melhora na qualidade de vida das pessoas.