Atividades avançadas de vida diária entre idosos: fatores preditores
Advanced activities of daily living among the elderly: predictive factors

Rev. eletrônica enferm; 21 (), 2019
Publication year: 2019

A redução de atividades sociais pode resultar em incapacidades e piora da qualidade de vida. Objetivou-se caracterizar os idosos e descrever o nível nas atividades avançadas de vida diária; identificar a mudança entre os níveis de atividade (melhora, estabilidade, piora) e identificar os preditores de mudanças nos níveis de atividades avançadas de vida diária. Inquérito longitudinal, realizado com 353 idosos. Utilizou-se: Mini Exame de Estado Mental; dados socioeconômicos e morbidades; fenótipo de fragilidade; e questões das atividades avançadas de vida diária. Realizou-se análise descritiva e modelo de regressão multinomial (p<0,05). Identificou-se maior percentual do sexo feminino, 60 a 69 anos e no grupo de piora do nível de atividades avançadas de vida diária (41,1%). A melhora nas atividades avançadas de vida diária associou-se à renda de até um salário mínimo (p=0,004), não fragilidade (p=0,006) e pré- fragilidade (p=0,028); e na piora, residir só (p=0,038). A identificação dos preditores de mudança nas atividades avançadas de vida diária e das características dos grupos de piora e melhora podem direcionar intervenções precoces em saúde.
A reduction in social activities can result in incapacities and worsening of quality of life. The present study aimed to characterize elderly subjects, describe their level of advanced activities of daily living and identify the change between activity levels (improvement, stability, worsening) and the predictors of change in advanced activities of daily living levels. This is a longitudinal study carried out with 353 elderly subjects.

The following were used:

Mini Exam of Mental State; socioeconomic and morbidity data; frailty phenotype and questions on advanced activities of daily living. Descriptive analysis was carried out with a multinomial regression model (p<0.05). It was identified that there was a higher percentage of females, from 60 to 69 years old in the group at the worst level of advanced activities of daily living (41.1%). Improvement in advanced activities of daily living was associated with income of up to one minimum salary (p=0.004), non-frailty (p=0.006) and pre-frailty (p=0.028) while worsening was associated with living alone (p=0.038). Identification of predictors of change in advanced activities of daily living and of the characteristics in the groups that were worsening or showing improvement may direct early interventions in health care.