A relação familiar com pessoas que possuem transtorno afetivo bipolar
La relación familiar con personas que tienen trastorno afectivo bipolar

Rev. enferm. UFSM; 10 (), 2020
Publication year: 2020

Objetivo:

conhecer a perspectiva de familiares acerca da relação com pessoas que possuem transtorno afetivo bipolar.

Método:

estudo qualitativo, realizado com sete familiares. Os dados foram coletados por meio de entrevista, em março e abril de 2014 e analisados conforme análise de conteúdo.

Resultados:

a relação está pautada no modo com que a família organiza a rede de apoio entre seus membros e os desafios no cotidiano das relações familiares. Entre os desafios, encontram-se as alterações de humor, a sobrecarga emocional, física e financeira, a dificuldade na adesão ao uso de psicofármacos e a não aceitação do diagnóstico.

Considerações finais:

é importante acolher e proporcionar momentos de escuta aos familiares nos serviços de saúde, para que seja possível compreender as suas necessidades e implementar estratégias assertivas de melhoria da atenção pela equipe de saúde.

Objective:

to know the perspective of family members about the relationship with people who have bipolar affective disorder.

Method:

qualitative study carried out with seven family members. Data were collected through interviews in March and April 2014 and analyzed according to content analysis.

Results:

the relationship is based on the way in which the family organizes the support network between its members and the challenges in everyday family relationships. Among the challenges are mood changes, emotional, physical and financial overload, difficulty in adhering to the use of psychiatric drugs, and non-acceptance of the diagnosis.

Final considerations:

it is important to embrace and provide moments of listening to family members in health services so as to understand their needs and implement assertive strategies to improve the care provided by the health team.

Objetivo:

conocer la perspectiva de parientes sobre la relación con las personas que tienen trastorno afectivo bipolar.

Método:

estudio cualitativo, llevado a cabo con siete parientes. Los datos se recopilaron mediante entrevista, en marzo y abril de 2014, y se analizaron según el análisis de contenido.

Resultados:

la relación se basa en la forma en que la familia organiza la red de apoyo entre sus miembros y los retos en el cotidiano de las relaciones familiares. Entre los retos, se encuentran los cambios de humor, la sobrecarga emocional, física y financiera, la dificultad para adherirse al uso de psicofármacos y la no aceptación del diagnóstico.

Consideraciones finales:

es importante acoger y brindar momentos de escucha a los parientes en los servicios de salud, para que sea posible comprender sus necesidades e implementar estrategias asertivas para mejorar la atención del equipo de salud.