Resiliência, capacidade funcional e apoio social de pessoas com sequelas de acidente vascular encefálico
Resilience, functional capacity and social support of people with stroke sequelae

Rev. eletrônica enferm; 22 (), 2020
Publication year: 2020

Objetivo:

Investigar a relação entre a resiliência, a capacidade funcional e o apoio social de pessoas com sequelas de acidente vascular encefálico.

Método:

Estudo transversal, realizado com 108 indivíduos com sequelas de acidente vascular encefálico, cadastrados em Unidades de Saúde da Família, do município de João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Os instrumentos utilizados foram:

Escala de Resiliência, Índice de Barthel e Escala de Apoio Social. Para análise, utilizou-se estatística descritiva e inferencial.

Resultados:

Houve maior frequência do sexo feminino (57,4%), 60 anos ou mais (59,2%), com companheiro (47,2%) e cuidador (76,6%). Os participantes apresentaram mais frequentemente o nível de resiliência moderada (64,8%), dependência funcional (93,6%) para realização das atividades diárias e médio apoio social (48,2%). Foi verificado que quanto maior a capacidade funcional e o apoio social, maior a resiliência.

Conclusão:

A capacidade funcional e o apoio social são preditores da resiliência de pessoas com sequelas de acidente vascular encefálico.

Objective:

To investigate the relationship between resilience, functional capacity and social support of people with stroke sequelae.

Method:

Cross-sectional study, conducted with 108 individuals with sequelae of stroke, registered in Family Health Units, of the municipality of João Pessoa, Paraíba, Brazil.

The instruments used were:

Resilience Scale, Barthel Index and the Social Support Scale. For analysis, descriptive and inferential statistics were used.

Results:

There was a higher frequency of females (57.4%), 60 years old or more (59.2%), with partner (47.2%) and caregiver (76.6%). The participants presented more frequently the level of moderate resilience (64.8%), functional dependence (93.6%) for performing daily activities and medium social support (48.2%). It was verified that the greater the functional capacity and social support, the greater the resilience.

Conclusion:

Functional capacity and social support are predictors of resilience of people with sequelae of stroke.