Homeless persons and villages: drugs, social marginalization, and territory of care
Personas sin hogar y aldeas: drogas, marginación social y territorio de atención
Pessoas em situação de rua e as aldeias: drogas, marginalização social e território de cuidado

Rev. bras. enferm; 73 (supl.1), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Objective:

to recognize villages as territories of care and daily resistance to social marginalization.

Methods:

a descriptive study with a qualitative approach based on the methodological framework of ethnography inspired by Interpretative Anthropology. Two-year field research (from the second half of 2015 to the first half of 2017). Participant observation and semi-structured interviews with four privileged interlocutors and a field diary have been used. Data systematization was carried out throughout field work.

Results:

three categories emerged: Interlocutors talking about their life in villages; Villages as a care device; and Drugs in villages.

Final considerations:

the results reveal the challenge for health and nursing to recognize the need to understand the contexts of urban life of homeless persons. Nurses need to include cultural elements in their work processes, promoting bonding and understanding the ways of life of homeless persons.

RESUMEN Objetivo:

reconocer a los pueblos como territorios de atención diaria y resistencia a la marginación social.

Métodos:

estudio descriptivo, con enfoque cualitativo, apoyado por el marco metodológico de la etnografía inspirado en la antropología interpretativa. Investigación de campo de dos años (desde la segunda mitad de 2015 hasta la primera mitad de 2017). Se utilizó observación participante, entrevistas semiestructuradas con cuatro interlocutores privilegiados y un diario de campo. La sistematización de los datos se realizó a lo largo del trabajo de campo.

Resultados:

se divide en tres categorías: Los interlocutores hablan de la vida en los pueblos; Los pueblos como dispositivo de cuidado; y Las drogas en los pueblos.

Consideraciones finales:

los resultados revelan el desafío para la salud y la enfermería de reconocer la necesidad de comprender los contextos de la vida urbana de las personas sin hogar. Las enfermeras deben incluir elementos culturales en sus procesos de trabajo, promoviendo lazos y la comprensión de las formas de vida de las personas sin hogar.

RESUMO Objetivo:

reconhecer as aldeias como territórios de cuidado e resistência cotidiana à marginalização social.

Métodos:

estudo descritivo, de abordagem qualitativa, apoiado no referencial metodológico da etnografia inspirada na Antropologia Interpretativa. Pesquisa de campo de dois anos (do segundo semestre de 2015 ao primeiro semestre de 2017). Utilizou-se observação participante, entrevista semiestruturada com quatro interlocutores-privilegiados e diário de campo. A sistematização dos dados foi realizada durante todo o trabalho de campo.

Resultados:

divide-se em três categorias: Os interlocutores falam sobre a vida nas aldeias; As aldeias como dispositivo de cuidado; e As drogas nas aldeias.

Considerações finais:

os resultados revelam o desafio que é para a saúde e a enfermagem reconhecerem a necessidade de entender os contextos de vida urbana das pessoas em situação de rua. O enfermeiro necessita abranger elementos culturais em seus processos de trabalho, promovendo vínculo e compreensão dos modos de vida das pessoas em situação de rua.