Perfil socioprofissional e formação de profissionais de equipes de saúde da família: um estudo de caso
Socio-profissional profile and training of family health teams: a case study

Ciênc. cuid. saúde; 9 (3), 2010
Publication year: 2010

The study aims to characterize the socio-professional and training profile of members of Equipes de Saúde da Família (ESF), in the Northwest Region of Rio Grande do Sul State, Brazil, specifically the teams of 14ª Coordenadoria Regional de Saúde. It is a quantitative and descriptive case study; data collection was carried out with a questionnaire to 330 professionals. The majority of professionals are female, in productive age, married, with children, and the biggest part of them started working at ESF/PSF between the years 2000 and 2004. There is low alternation of people in the teams, which can qualify the attention, since the permanence of the teams in the communities allows the formation of bonds and encourages interaction between professionals and community. As for the training of workers, there are initiatives for the execution of courses, specializations and/or residency, which tends to reflect in primary health care, in care to the people and their families, in pursuance of health strategy and the work process. Study indicates that there is still space for qualification and instrumentalization of the professionals that are members of ESF, which can contributes to a better attention to the families and the population.
O objetivo do estudo foi caracterizar o perfil socioprofissional e de formação dos integrantes de equipes de Saúde da Família (ESF) do Interior do Rio Grande do Sul, no Noroeste do Estado, especificamente da 14ª Coordenadoria Regional de Saúde. É um estudo de caso de caráter quantitativo-descritivo, com coleta de dados por meio de questionário aplicado a 330 profissionais, em sua maioria trabalhadores do sexo feminino, em idade produtiva, casados, com filhos, com ingresso em equipes da ESF/PSF predominantemente de 2000 a 2004. Constatou-se baixa rotatividade dos profissionais nas equipes, o que pode qualificar a atenção prestada, já que a permanência junto às comunidades permite a formação de vínculo e favorece a interação com elas. Quanto à formação dos trabalhadores, há iniciativas para a realização de cursos, especializações e/ou residências, o que tende a refletir-se na atenção básica, no cuidado às pessoas e suas famílias e no seguimento da estratégia de saúde e do processo de trabalho. O estudo indica que ainda há espaço para qualificação e instrumentalização dos profissionais que compõem as ESFs, o que poderá contribuir para uma atenção de melhor qualidade às famílias e à população.