Acta Paul. Enferm. (Online); 33 (), 2020
Publication year: 2020
Resumo Objetivo:
Analisar a coordenação do cuidado às pessoas que vivem com HIV, segundo unidade prisional. Métodos:
Estudo transversal, realizado em seis unidades prisionais do Estado de São Paulo. Entrevistaram-se 85 detentos vivendo com HIV e seis diretores técnicos. Indicadores de coordenação foram criados a partir de perguntas com escala de 1 a 5, classificando-os em satisfatórios (>3,5 a 5,0), regulares (>2,5 a 3,5) e insatisfatórios (1,0 a 2,5). Utilizou-se ANOVA e Kruskal Wallis. Resultados:
A coordenação foi classificada como insatisfatória (média 2,49). Indicadores insatisfatórios:
"Questionar efeitos colaterais da terapia antirretroviral (TARV)"; "Questionar dificuldades na tomada da TARV"; "Observar tomada da TARV"; "Solicitar fracos/embalagens da TARV para monitorar a ingesta medicamentosa"; "Pedir explicações quanto ao uso da TARV"; "Questionar condições de acondicionamento da TARV na cela"; "Informar e discutir resultados T-CD4+ e carga viral"; "Informar agendamento da consulta no serviço de referência em HIV" e "Levar para atendimento em outras especialidades médicas". Obtiveram classificação regular:
"Levar para atendimento médico de urgência quando necessário" e "Não perder consulta no serviço de referência em HIV". "Questionar sobre a regularidade no uso da TARV" foi o único indicador pior avaliado na comparação entre as unidades prisionais estudadas (p<0,05). Conclusão:
O desempenho das unidades prisionais não difere em relação à grande parte dos indicadores de coordenação estudados, indicando que todas precisam melhorar o desempenho no que diz respeito ao desenvolvimento de ações de monitoramento do uso da TARV, informar e discutir resultados dos exames com os detentos e levar para atendimento fora da unidade prisional.
Resumen Objetivo:
Analizar la coordinación del cuidado a las personas que viven con el VIH, según unidad penitenciaria. Métodos:
Estudio transversal realizado en seis unidades penitenciarias del estado de São Paulo. Se realizó entrevista a 85 presos que viven con el VIH y seis directores técnicos. Fueron creados indicadores de coordinación a partir de preguntas con escala de 1 a 5 y se clasificaron en satisfactorios (>3,5 a 5,0), regulares (>2,5 a 3,5) e insatisfactorios (1,0 a 2,5). Se utilizó ANOVA y Kruskal Wallis. Resultados:
La coordinación fue clasificada como insatisfactoria (promedio 2,49). Indicadores insatisfactorios:
"Preguntar sobre efectos secundarios del tratamiento antirretroviral (TARV)", "Preguntar sobre dificultades en la toma del TARV", "Observar toma del TARV", "Solicitar frascos/envases del TARV para monitorear la ingesta de medicamentos", "Pedir explicaciones sobre el uso del TARV", "Preguntar sobre condiciones de almacenaje del TARV en la celda", "Informar y discutir resultados T CD4+ y carga viral", "Informar consultas agendadas en el servicio de referencia en VIH" y "Llevar para recibir atención en otras especialidades médicas". Obtuvieron clasificación regular los indicadores:
"Llevar para recibir atención médica de urgencia cuando es necesario" y "No perder el turno en el servicio de referencia en VIH". "Preguntar sobre la regularidad de uso del TARV" fue el único indicador peor evaluado en la comparación entre las unidades penitenciarias estudiadas (p<0,05). Conclusión:
El desempeño de las unidades penitenciarias no difiere con relación a la mayoría de los indicadores de coordinación estudiados, lo que indica que todas necesitan mejorar el desempeño respecto al desarrollo de acciones de monitoreo del uso del TARV, informar y discutir resultados de los análisis con los presos y llevarlos para recibir atención fuera de la unidad penitenciaria.
Abstract Objective:
To analyze the care coordination for people living with HIV according to the prison unit. Methods:
Cross-sectional study conducted in six prison units in the state of São Paulo. Eighty-five inmates living with HIV and six technical directors were interviewed. Coordination indicators were created from questions with a 1-5 scale and classified as satisfactory (>3.5 to 5.0), regular (>2.5 to 3.5) and unsatisfactory (1.0 to 2.5). ANOVA and Kruskal Wallis were used. Results:
The coordination was classified as unsatisfactory (mean 2.49). Unsatisfactory indicators:
"Questioning side effects of antiretroviral therapy (ART)"; "Questioning the difficulties in ART intake"; "Observing ART intake"; "Requesting ART bottles/packages to monitor medication intake"; "Asking for explanations regarding the use of ART"; "Questioning the storage conditions of ART in the prison cell"; "Informing and discussing T-CD4 + and viral loading results"; "Informing the scheduling of consultation at the HIV reference service" and "Take to care for other medical specialties". The following obtained regular classification:
"Take to emergency medical care when needed" and "Not missing an appointment at the HIV reference service". "Questioning the regularity of the use of ART" was the single worst indicator evaluated in the comparison between the prison units studied (p<0.05). Conclusion:
The performance of prison units does not differ in relation to most coordination indicators studied, which shows the need for improving the performance with regard to the development of actions to monitor the use of ART, inform and discuss test results with inmates and take them to care outside the prison unit.