Dimensión psicosocial de la pandemia: la otra cara del covid-19
Psychosocial dimension of the pandemic: the other side of covid-19
Dimensão psicossocial da pandêmica: o outro lado de covid-19

Cienc. enferm. (En línea); 26 (), 2020
Publication year: 2020

RESUMEN Objetivos:

Identificar las consecuencias psicosociales de la pandemia y definir propuestas para sobrellevar los efectos negativos de la pandemia y el confinamiento en la salud mental.

Material y Método:

Para el primer objetivo se realizó una búsqueda de artículos empíricos en inglés o español, indexados en las bases de datos Web of Science, publicados entre enero y mayo de 2020. Para el segundo objetivo se amplió la búsqueda, desde el año 2004 en adelante, a revisiones, encuestas nacionales, comunicaciones breves y reportes de organismos internacionales, tales como la OMS, el Centro de Control de Enfermedades de los Estados Unidos (CDC), y el Centro Europeo de Control de Enfermedades (ECDC).

Resultados:

Se analizaron 11 artículos científicos y 6 documentos. La experiencia emocional ante la pandemia es de amplia variabilidad individual, reportándose alta prevalencia de angustia psicológica y ansiedad. La severidad de los síntomas se relacionó con la duración del aislamiento, miedo a contraer la enfermedad, inestabilidad financiera y exposición a los medios de comunicación. Para el manejo de las consecuencias adversas, se propone cautelar la satisfacción de necesidades básicas, mantener vínculos sociales y recibir información veraz y no alarmista de parte de las autoridades y medios de comunicación.

Conclusión:

Las consecuencias de la pandemia incluyen malestar y respuestas de temor y ansiedad. En las personas en las que se conjugan situaciones de abandono y exclusión social, el confinamiento precariza aún más esta condición. Considerando que la pandemia se da en un contexto de alta heterogeneidad, la dimensión psicosocial debe constituir un eje de acción prioritario.

ABSTRACT Objective:

To identify the psychosocial consequences of the pandemic and to define proposals for coping with the negative effects of the pandemic and confinement on mental health.

Materials and Methods:

For the first objective we searched for empirical articles in English or Spanish, published between January and May 2020, and indexed in the Web of Science data base. For the second objective, the search was expanded, from the year 2004 onwards, to reviews, national surveys, short communications and reports from international organizations such as the WHO, the United States Center for Disease Control (CDC), and the European Centre for Disease Control (ECDC).

Results:

11 scientific articles and 6 documents were analyzed. The emotional experience related to the pandemic has a wide range of individual variability, with a high prevalence of psychological distress and anxiety reported. The severity of symptoms was related to the period of isolation, fear of contracting the disease, financial instability and media exposure. In order to manage adverse consequences, it is recommended to satisfy basic needs, maintain social ties and receive truthful and non-alarmist information from the authorities and the media.

Conclusion:

The consequences of the pandemic include discomfort and responses of fear and anxiety. For people who suffer abandonment and social exclusion, confinement makes this condition even more precarious. Considering that the pandemic occurs in a context of high heterogeneity, the psychosocial dimension should also be a priority.

RESUMO Objetivo:

Identificar as consequências psicossociais da pandemia e definir propostas para lidar com os efeitos negativos da pandemia e o confinamiento na saúde mental.

Material e método:

Para o primeiro objetivo foi realizada uma busca de artigos empíricos em inglês ou espanhol, indexados no banco de dado Web of Science, publicados entre janeiro e maio de 2020. Para o segundo objetivo a busca foi ampliada, da partir de 2004, a revisões, pesquisas nacionais, breves comunicações e relatórios de organizações internacionais, tais como OMS, Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), e o Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC).

Resultados:

11 artigos científicos e 6 documentos foram analisados. A experiência emocional ante a pandemia é de grande variabilidade individual, relatando uma alta prevalência de sofrimento psíquico e ansiedade. A gravidade dos sintomas estava relacionada à duração do isolamento, medo de contrair a doença, instabilidade financeira e exposição à mídia. Para gerenciar as consequências adversas, propõe-se proteger a satisfação de necessidades básicas, manter laços sociais e receber informação verdadeira e não alarmista das autoridades e da mídia.

Conclusão:

As consequências da pandemia incluem desconforto e respostas de medo e ansiedade. Nas pessoas em situação de abandono e exclusão social, o confinamiento torna essa condição ainda mais precária. Considerando que a pandemia ocorre em um contexto de alta heterogeneidade, a dimensão psicossocial deve constituir um eixo prioritário de ação.