Avaliação da qualidade de vida após infarto agudo do miocárdio
Quality of life assessment after acute myocardial infarction

Rev Rene (Online); 21 (), 2020
Publication year: 2020

RESUMO Objetivo avaliar a qualidade de vida após infarto agudo do miocárdio, destacando as diferenças por sexo. Métodos estudo analítico, observacional, com 273 pacientes. Para coleta, utilizou-se de instrumento de avaliação multidimensional para infartados. Dados coletados em hospital de referência em cardiologia, nos quais se aplicaram o teste t Student para análises. Resultados maioria do sexo masculino (67,0%), média de 63,6 anos de idade, possuindo histórico familiar de infarto (64,5%). O escore médio de qualidade de vida foi 0,45, sendo 1,00 o pior escore. Dependência (0,82) e atividade física (0,50) foram os piores domínios avaliados; e efeitos colaterais (0,27) e dieta (0,36), os melhores. O sexo feminino apresentou piores médias (0,52, p<0,05), com destaque para atividade física (0,58), emoção (0,49) e insegurança (0,44). Conclusão constataram-se prejuízos na qualidade de vida, após infarto do miocárdio, em que o domínio dependência foi o mais comprometido. O sexo feminino apresentou piores escores.
ABSTRACT Objective to evaluate the quality of life after acute myocardial infarction, highlighting the differences by sex. Methods analytical, observational study with 273 patients. For collection, a multidimensional assessment instrument was used for heart attacks. Data collected in a cardiology referral hospital, in which the t Student test was applied for analysis. Results the majority were male (67.0%), with a mean age of 63.6 years, with a family history of heart attack (64.5%). The average quality of life score was 0.45, with 1.00 being the worst score. Dependence (0.82) and physical activity (0.50) were the worst assessed domains; and side effects (0.27) and diet (0.36), the best. The female gender had the worst averages (0.52, p<0.05), with emphasis on physical activity (0.58), emotion (0.49) and insecurity (0.44). Conclusion impairments in quality of life were found after myocardial infarction, in which the dependency domain was the most compromised. The female sex had worse scores.