Social and obstetric inequalities and vaccination in pregnant women
Desigualdades sociales y obstétricas y vacunación en gestantes
Desigualdades sociais e obstétricas e vacinação em gestantes

Rev. bras. enferm; 73 (supl.4), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Objectives:

to analyze the association of socioeconomic level and obstetric characteristics with vaccine registration of pregnant women.

Methods:

cross-sectional study, performed with 480 women in puerperal. Vaccination of pregnant women was considered a dependent variable and as independent variables were age, skin color, education, steady union, paid work, and number of prenatal consultations. Association between variables was verified by the Poisson's regression model.

Results:

from 480 pregnant women's health cards, 10.63% had information on hepatitis B vaccination; 31.46% for tetanus; and 90% of the health cards had not register for influenza. There was an association of paid work and number of prenatal consultations with hepatitis B vaccination.

Conclusions:

lower percentages in absence of vaccination occurred in women who were in the job market and had a higher number of prenatal consultations. This suggests that socioeconomic inequalities may interfere with the vaccination of pregnant women in health services.

RESUMEN Objetivos:

analizar la relación del nivel socioeconómico y características obstétricas con registro de vacunación de gestantes.

Métodos:

estudio transversal, realizado con 480 puérperas. Ha sido considerada, como variable dependiente, la vacunación de gestantes; y como variables independientes: edad, color de piel, escolaridad, unión estable, trabajo remunerado y número de consultas en el prenatal. Relación entre las variables ha sido verificada por medio de modelo de regresión de Poisson.

Resultados:

de las 480 libretas de gestantes, 10,63% poseían informaciones de la vacunación contra hepatitis B; 31,46% para el tétanos; y, para influenza, se observó ausencia de registro en 90% de las libretas. Hubo relación de trabajo remunerado y número de consultas realizadas en el prenatal con vacunación contra hepatitis B.

Conclusiones:

menores proporciones de ausencia de vacunación ocurrieron en mujeres que estaban en el mercado de trabajo y que realizaron mayor número de consultas de prenatal. Eso sugiere que desigualdades socioeconómicas pueden interferir en la vacunación de gestantes en los servicios de salud.

RESUMO Objetivos:

analisar a associação do nível socioeconômico e características obstétricas com registro vacinal de gestantes.

Métodos:

estudo transversal, realizado com 480 puérperas. Foi considerada, como variável dependente, a vacinação de gestantes; e como variáveis independentes: idade, cor de pele, escolaridade, união estável, trabalho remunerado e número de consultas no pré-natal. Associação entre as variáveis foi verificada por meio de modelo de regressão de Poisson.

Resultados:

das 480 cadernetas de gestantes, 10,63% possuíam informações da vacinação contra hepatite B; 31,46% para o tétano; e, para influenza, observou-se ausência de registro em 90% das cadernetas. Houve associação de trabalho remunerado e número de consultas realizadas no prénatal com vacinação contra hepatite B.

Conclusões:

menores proporções de ausência de vacinação ocorreram em mulheres que estavam no mercado de trabalho e que realizaram maior número de consultas de pré-natal. Isso sugere que desigualdades socioeconômicas podem interferir na vacinação de gestantes nos serviços de saúde.