The role of mood states in alcohol consumption, a study with workers
El papel de los estados de ánimo en el consumo de alcohol, un estudio con los trabajadores
O papel dos estados de humor no consumo de álcool, um estudo com trabalhadores

Texto & contexto enferm; 29 (), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Objective:

to identify factors related to harmful alcohol consumption, considering both sociodemographic characteristics and mood states.

Method:

a quantitative cross-sectional study, carried out with 395 non-teaching workers on a campus of a public university in the interior of the state of São Paulo, from July 2017 to June 2018. Information on the sociodemographic profile, mood state and alcohol use pattern were used. Pearson's Chi Square, Fischer Exact and Logistic Regression Tests were performed for data analysis, using the SPSS statistical program.

Results:

it was identified that 66% of workers had consumed alcoholic beverages in the last 12 months. Of these, 19% were classified in the range of harmful alcohol consumption. It is noteworthy that 35.2% (n=139) of workers mentioned the use in binge and 26.5% (n=105) consume alcohol two to four times a month. These variables were statistically associated with gender, religion and educational level. In addition, a negative correlation was identified between the AUDIT score and the "fatigue" factor of the mood scale. In the end, it was observed that male individuals and those with less education were more likely to consume alcohol in the harmful pattern.

Conclusion:

it is suggested the development of health promotion and disease prevention initiatives through health education actions and other psychosocial strategies for welcoming these workers.

RESUMEN Objetivo:

identificar factores relacionados con el consumo nocivo de alcohol, considerando tanto características sociodemográficas como estados de ánimo.

Método:

estudio cuantitativo transversal, realizado con 395 trabajadores no docentes en un campus de una universidad pública del interior del estado de São Paulo, de julio de 2017 a junio de 2018. Se utilizó información sobre el perfil sociodemográfico, el estado de ánimo y el patrón de consumo de alcohol. Se realizaron Pruebas de Chi-cuadrado de Pearson, Regresión Logística y Exacta de Fischer para el análisis de datos, utilizando el programa estadístico SPSS.

Resultados:

se identificó que el 66% de los trabajadores había consumido bebidas alcohólicas en los últimos 12 meses. De estos, el 19% se clasificó en el rango de consumo nocivo de alcohol. Es de destacar que el 35,2% (n=139) de los trabajadores mencionó el uso binge y el 26,5% (n=105) consumen alcohol de dos a cuatro veces al mes. Además, se identificó una correlación negativa entre la puntuación AUDIT y el factor de "fatiga" de la escala del estado de ánimo. Al final, se observó que los hombres y los que tenían menos educación tenían más probabilidades de consumir alcohol en el patrón nocivo.

Conclusión:

se sugiere el desarrollo de iniciativas de promoción de la salud y prevención de agravios a través de acciones de educación en salud y otras estrategias psicosociales para la acogida de estos trabajadores.

RESUMO Objetivo:

identificar os fatores relacionados ao consumo nocivo de álcool, considerando tanto as características sociodemográficas quanto os estados de humor.

Método:

estudo quantitativo transversal, realizado com 395 trabalhadores não docentes em um campus de uma universidade pública do interior do estado de São Paulo, no período de julho de 2017 a junho de 2018. Foram utilizadas informações sobre o perfil sociodemográfico, o estado de humor e o padrão de uso de álcool. Foram empreendidos os Testes de Qui Quadrado de Pearson, Exato de Fischer e Regressão Logística para análise dos dados, utilizando o programa estatístico SPSS.

Resultados:

identificou-se que 66% dos trabalhadores consumiram bebidas alcoólicas nos últimos 12 meses. Desses, 19% foram classificados na faixa de consumo nocivo de álcool. Destaca-se que 35,2% (n=139) dos trabalhadores mencionaram o uso em binge e 26,5% (n=105) consomem álcool de duas a quatro vezes ao mês. Essas variáveis foram associadas estatisticamente com o sexo, religião e nível de escolaridade. Além disso, identificou-se correlação negativa entre o escore AUDIT e o fator "fadiga" da escala de humor. Ao final, observou-se que os indivíduos do sexo masculino e aqueles com menor escolaridade tinham mais chances de consumir álcool no padrão nocivo.

Conclusão:

sugere-se o desenvolvimento de iniciativas de promoção de saúde e prevenção de agravos por meio de ações de educação em saúde e outras estratégias psicossociais para o acolhimento destes trabalhadores.