Envelhecimento - indicadores de depressão em idosos
Ageing - indicators of depression in the elderly
Envejecimiento - indicadores de depresión en ancianos

CuidArte, Enferm; 14 (2), 2020
Publication year: 2020

Introdução:

A depressão tem aumentado, inclusive na população de idosos, prejudicando a qualidade de vida. Tristeza persistente, falta de interesse e reduzida energia, sintomas clássicos da depressão, afetam o funcionamento cotidiano e devem ser identificados e tratados.

Objetivos:

Identificar a prevalência dos sintomas depressivos entre idosos e correlacionar a concordância entre os métodos de rastreamento utilizados; apresentar o perfil sociográfico dos participantes do estudo; identificar o grau de independência ou não para a realização de atividades básicas de vida diária.

Material e Método:

Estudo descritivo, de corte transversal com população constituída por idosos institucionalizados.

A coleta de dados foi feita por meio da aplicação dos instrumentos:

Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), Inventário de Depressão de Beck-II (BDI-II), um instrumento semiestruturado para identificação sociográfica, Escala de Avaliação de Atividades Básicas de Vida Diária de Katz e o Mini Exame do Estado Mental.

Resultados:

Participaram do estudo 65 idosos com idade média de 70 anos, 22 (33,8%) mulheres, 43 (66,2%) homens, 40 (61,5%) casados, morando com o companheiro, 52 (80%) com ensino fundamental incompleto, 51 (78%) negaram ter vícios. Pela escala BDI-II, 14,5% (10) apresentaram depressão leve, 4,34% (3) depressão moderada e 2,9% (2) depressão grave. Pela escala PHQ-9, 10,8% (7) foram avaliados positivamente para depressão. A correlação de Pearson verificou grande concordância (52,5%) entre os métodos de rastreio utilizados. O BDI-II possui maior sensibilidade e o PHQ-9 é mais específico, sendo mais prático para ser aplicado à beira-leito.

Conclusão:

Embora os métodos utilizados nesta pesquisa sejam eficientes, o BDI-II possui maior vantagem por avaliar o declínio cognitivo e físico do idoso.(AU)

Introduction:

Depression has increased, including in the elderly population, harming the quality of life. Persistent sadness, lack of interest and reduced energy, classic symptoms of depression, affect everyday functioning and should be identified and treated.

Objectives:

To identify the prevalence of depressive symptoms among the elderly and correlate the agreement between the screening methods used; to present the sociographic profile of the study participants; identify the degree of independence or not to perform basic activities of daily living.

Material and Method:

Descriptive cross-sectional study with population constituted by institutionalized elderly.

Data collection was performed using the following instruments:

Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), Beck-II Depression Inventory (BDI-II), a semistructured instrument for sociographic identification, Katz’s Basic Activities of Daily Life Assessment Scale and the Mini Mental State Examination.

Results:

Sixty-five elderly individuals with a mean age of 70 years, 22 (33.8%) women, 43 (66.2%) men, 40 (61.5%) married, living with a partner, 52 (80%) with incomplete elementary school, 51 (78%) denied having addictions. On the BDI-II scale, 14.5% (10) presented mild depression, 4.34% (3) moderate depression and 2.9% (2) severe depression. On the PHQ-9 scale, 10.8% (7) were positively evaluated for depression. Pearson’s correlation showed great agreement (52.5%) between the screening methods used. The BDI-II has greater sensitivity and the PHQ-9 is more specific, being more practical to be applied to the bedside.

Conclusion:

Although the methods used in this research are efficient, the BDI-II has a greater advantage in assessing the cognitive and physical decline of the elderly.(AU)

Introducción:

La depresión ha aumentado, incluso en la población anciana, afectando la calidad de vida. La tristeza persistente, el desinterés y la reducción de energía, síntomas clásicos de la depresión, afectan el funcionamiento diario y deben ser identificados y tratados.

Objetivos:

Identificar la prevalencia de síntomas depresivos entre los ancianos y correlacionar la concordancia entre los métodos de detección utilizados; presentar el perfil sociográfico de los sujetos de estudio; Identificar el grado de independencia o no para realizar las actividades básicas de la vida diaria.

Material y Método:

Estudio descriptivo, transversal con una población de ancianos institucionalizados.

La recolección de datos se realizó mediante los siguientes instrumentos:

Cuestionario de Salud del Paciente-9 (PHQ-9), Inventario de Depresión de Beck-II (BDI-II), instrumento semiestructurado para la identificación sociográfica, la Escala de Evaluación de las Actividades Básicas de la vida diaria de Katz y el Mini Examen del Estado Mental (MMSE).

Resultados:

El estudio incluyó a 65 ancianos con una edad promedio de 70 años, 22 (33,8%) mujeres, 43 (66,2%) hombres, 40 (61,5%) casados, conviviendo en pareja, 52 (80%) con educación primaria incompleta, 51 (78%) negaron tener adicciones. Según la escala BDI-II, el 14,5% (10) presentó depresión leve, el 4,34% (3) depresión moderada y el 2,9% (2) depresión severa. Utilizando la escala PHQ-9, el 10,8% (7) fueron evaluados positivamente para la depresión. La correlación de Pearson encontró una gran concordancia (52,5%) entre los métodos de detección utilizados. BDI-II tiene mayor sensibilidad y PHQ-9 es más específico, siendo más práctico para ser aplicado a pie de cama.

Conclusión:

Aunque ambos métodos utilizados en esta investigación son eficientes, el BDI-II tiene una mayor ventaja para evaluar el deterioro cognitivo y físico de los ancianos.(AU)