Rev. enferm. Cent.-Oeste Min; 10 (1), 2020
Publication year: 2020
Objetivo:
Analisar a prevalência e fatores perinatais associados ao desconforto respiratório em neonatosinternados em uma Unidade
de Terapia Intensiva Neonatal em Cuiabá, Mato Grosso. Método:
Estudo transversal, analítico, retrospectivo, com coleta dos dados
entre os meses de outubro e dezembro de 2019, em 844 prontuários de recém-nascidos internados entre 2014 e 2018. Utilizou-se a
Regressão de Poisson, considerando significância de 0,05 (p<0,05). Resultados:
do total de neonatos, 49,05% foram diagnosticados
com desconforto respiratório. A prevalência da doença foi 60% maior entre os pré-termos, 36% maior entre os que apresentaram
histórico de uso materno de esteroide antenatal e 25% maior entre os de baixo peso ao nascer. Observou-se, ainda, que a prevalência
do uso de capacete de oxigênio, pressão positiva contínua nas vias aéreas e dieta parenteral foi 91%, 89% e 18% maior entre os
neonatos com a doença. No entanto, o uso de fórmulas e leite materno em neonatos com desconforto respiratório foi 85% e 62%
menor do que os neonatos que não apresentavam tal condição. Conclusão:
Indica-se maior atenção da equipe de saúde e gestores,
uma vez que o conhecimento desses fatores poderá auxiliá-los no planejamento de ações para consolidação da rede de atenção
perinatal, com reestruturação e qualificação dos processos assistenciais no pré-natal, parto e nascimento(AU)
Objective:
To analyze the prevalence of perinatal factors associated with respiratory distress in neonates admitted to a Neonatal
Intensive Care Unit in Cuiabá, Mato Grosso. Method:
A cross-sectional, analytical, retrospective study, with data collection between
the months of October and December 2019, in 844 medical records of newborns hospitalized between 2014 and 2018. Poisson
Regression was used, considering a significance of 0.05 (p <0.05). Results:
Of the total number of neonates, 49.05% were diagnosed
with respiratory distress. The prevalence of the disease was 60% higher among premature infants, 36% higher among those who had
a history of maternal use of antenatalsteroids, and 25% higher among those with low weight. It was also observed that the prevalence
of use of an oxygen helmet, the continuous positive airway pressure and the parenteral diet was 91%, 89% and 18% higher among
neonates with the disease, respectively. However, the use of formulas and breast milk in infants with discomfort was 85% and 62%
lower than that of infants who did not have this condition. Conclusion:
Greater attention by the health team and managers is
necessary as knowledge of these factors may assist them in planning actions to consolidate the perinatal network, with restructuring
and qualification of care processes in prenatal aid, delivery and birth.(AU)
Objetivo:
Analizar el predominio y losfactores perinatales asociados a la dificultad respiratoria en neonatosingresados en una Unidad
de Cuidados Intensivos Neonatales de Cuiabá, Mato Grosso. Método:
Estudio transversal, analítico y retrospectivo, con recolección
de datos entre los meses de octubre a diciembre de 2019, en 844 historias clínicas de recién nacidos hospitalizados entre 2014 y
2018. Se utilizó Regresión de Poisson, considerando una significancia de 0.05 (p <0,05). Resultados:
Del total de neonatos, el 49,05%
fueron diagnosticados de dificultad respiratoria. El predominio de la enfermedad fue un 60% más alto entre los bebés prematuros,
un 36% más alto entre los que tenían antecedentes de uso materno de esteroides prenatales y un 25% más alto entre los que tenían
bajo peso. También se observó que el predominio del casco de oxígeno, presión positiva continua en las vías respiratorias y dieta
parenteral fue 91%, 89% y 18% mayor entre los recién nacidos con la enfermedad. Sin embargo, el uso de fórmulas y leche materna
en lactantes con malestar fue 85% y 62% menor que el de lactantes que no padecían esta afección. Conclusión:
Se indica una mayor
atención por parte del equipo de salud y los gestores, ya que el conocimiento de estos factores puede ayudarlos a planificar acciones
para consolidar la red perinatal, con reestructuración y calificación de los procesos de atención en el prenatal, parto y nacimiento.(AU)