Autoeficacia en cuidadores de personas con discapacidad: Revisión integrativa
Auto-eficácia em cuidadores de pessoas com deficiência: Revisão integrativa
Self-efficacy in caregivers of persons with disabilities: Integrative review

Rev. port. enferm. saúde mental; (24), 2020
Publication year: 2020

CONTEXTO:

La capacidad de los cuidadores familiares para enfrentar las demandas del cuidado en el hogar se desarrolla individualmente según la capacidad de autoeficacia que logre alcanzar a lo largo de la vida.

OBJETIVO:

Conocer la percepción de autoeficacia de los cuidadores familiares de personas con discapacidad.

METODOLOGÍA:

Se utilizó el formato PICO para la pregunta de investigación. Se buscaron artículos científicos en las bases de datos Scopus, PubMed, SciELO, BVS y WOS, teniendo en cuenta los descriptores: autoeficacia, cuidadores y personas con discapacidad, con sus respectivas traducciones al inglés y portugués. Se establecieron cuatro estrategias de búsqueda diferentes utilizando el booleano AND.

Los filtros aplicados fueron:

texto completo y límite de temporalidad 2008 a 2018.

RESULTADOS:

Se identificaron 74 estudios de los cuales se eliminaron 68, finalmente, el estudio incluyó 6 investigaciones que evalúan la percepción de autoeficacia en el cuidador familiar de personas con discapacidad. Los estudios reportan a la autoeficacia como un mecanismo de afrontamiento con fuerte validez predictiva en las condiciones de salud y los dominios de las conductas de salud. La asociación más comúnmente reportada es entre la autoeficacia y la sobrecarga percibida, en donde existe una asociación lineal negativa.

CONCLUSIONES:

La autoeficacia es un determinante poderoso y modificable de la conducta por lo que debe ser foco de atención de los profesionales de enfermería. Surge la necesidad de definir modelos de intervención en enfermería en conjunto con las familias a través de un acompañamiento a lo largo del tiempo.

CONTEXTO:

A capacidade dos cuidadores familiares de atender às demandas do cuidado domiciliar é desenvolvida individualmente, de acordo com a capacidade de autoeficácia que eles alcançam ao longo da vida.

OBJETIVO:

Conhecer a percepção de autoeficácia de cuidadores familiares de pessoas com deficiência.

MÉTODOS:

Foi utilizado o formato PICO para a questão de pesquisa. Pesquisámos artigos científicos nas bases de dados Scopus, PubMed, SciELO, BVS e WOS, levando em consideração os descritores: autoeficácia, cuidadores e pessoas com deficiência, com suas respectivas traduções para inglês e português. Foram estabelecidas quatro estratégias de busca diferentes usando o AND booleano.

Os filtros aplicados foram:

texto completo e prazo de 2008 a 2018.

RESULTADOS:

Foram identificados 74 estudos, dos quais 68 foram eliminados e, por fim, foram incluídos 6 estudos que avaliam a percepção de autoeficácia no cuidador familiar de pessoas com deficiência. Estudos relatam a autoeficácia como um mecanismo de enfrentamento com forte validade preditiva nas condições de saúde e nos domínios dos comportamentos de saúde. A associação mais comumente relatada é entre autoeficácia e sobrecarga percebida, onde há uma associação linear negativa.

CONCLUSÕES:

A autoeficácia é um determinante poderoso e modificável do comportamento, devendo ser o foco dos profissionais de enfermagem. Surge a necessidade de definir modelos de intervenção em enfermagem junto às famílias por meio de um acompanhamento ao longo do tempo.

BACKGROUND:

The capacity of family caregivers to meet the demands of home care is developed individually according to the capacity of self-efficacy that they achieve throughout life.

AIM:

To know the perception of self-efficacy of family caregivers of people with disabilities.

METHODS:

The PICO format was used for the research question. Scientific articles were searched in the Scopus, PubMed, SciELO, BVS and WOS databases, taking into account the descriptors: self-efficacy, caregivers and people with disabilities, with their respective translations into English and Portuguese. Four different search strategies were established using the AND boolean.

The filters applied were:

full text and time limit from 2008 to 2018.

RESULTS:

74 studies were identified, 68 of which were eliminated. Finally, the study included 6 studies that evaluate the perception of self-efficacy in the family caregiver of people with disabilities. Studies report self-efficacy as a coping mechanism with strong predictive validity in health conditions and domains of health behaviors. The most commonly reported association is between self-efficacy and perceived overload, where there is a negative linear association.

CONCLUSIONS:

Self-efficacy is a powerful and modifiable determinant of behavior, so it should be the focus of nursing professionals. The need arises to define models of intervention in nursing together with families through an accompaniment over time.