Obstetric violence and the current obstetric model, in the perception of health managers
La violencia obstétrica y el modelo obstétrico actual, en la percepción de los gestores de salud
Violência obstétrica e o atual modelo obstétrico, na percepção dos gestores em saúde

Texto & contexto enferm; 29 (), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Objectives:

to understand the perception of managers of public maternity hospitals in the Metropolitan Region II of the state of Rio de Janeiro regarding obstetric violence and the measures to face it aiming at guaranteeing the quality of care.

Method:

a descriptive, exploratory study with a qualitative approach, conducted with 16 health managers from five maternity hospitals in Metropolitan Region II in the state of Rio de Janeiro. Data were collected through interviews, applied from May 2017 to May 2018, and submitted to content analysis in the thematic modality.

Results:

the research pointed out thenon-reception, technocratic principles of childbirth, refusal of the companion, disrespect to humanized practices centered on physiology and the choice of women, the need for health training as a guide for the humanization policy and the management of health units, professional unpreparedness for performance and lack of involvement of professionals with longer service time to modify practices in obstetric care. Thus, the need to break away from obstetric violence at the structural/institutional level was evident in order to guarantee quality care for women.

Conclusion:

it is the responsibility of the managers to provide training to health professionals regarding performance that respects the scientific evidence, the centrality and the axes of policies and recommendations in the area of sexual and reproductive health, especially to women regarding their autonomy.

RESUMEN Objetivos:

comprender la percepción de los gestores de las maternidades públicas de la II Región Metropolitana del estado de Río de Janeiro sobre la violencia obstétrica y las medidas para suenfrentamientocon el objetivo de garantizar la calidad de la atención.

Método:

estúdio descriptivo, exploratório con abordaje cualitativa, realizado con 16 gerentes de salud de cinco maternidades de la II Región Metropolitana del estado de Rio de Janeiro. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas, aplicados de mayo de 2017 a mayo de 2018, y sometidos a análisis de contenido en la modalidad temática.

Resultados:

la investigación señaló la no aceptación, principios tecnocráticos del parto, impedimento de la compañante, falta de respeto a las prácticas humanizadas centradas en la fisiología y la elección de la mujer, la necesidad de la formación en salud como guía para la política de humanización y gestión de las unidades de salud, falta de preparación profesional por desempeño y falta de participación de profesional es con mayor tiempo de servicio para modificar prácticas en atención obstétrica. Así, se hizo evidente la necesidad de romper con la violencia obstétrica que se encuentra a nível estructural / institucional para garantizar una atención de calidad a las mujeres.

Conclusión:

corresponde a los gestores brindar el proceso de formación de los profesionales de la saluden pro de una actuación que respete la evidencia científica, la centralidad y los ejes de las políticas y recomendación es en el campo de la salud sexual y reproductiva, especialmente para las mujeres encuanto a su autonomía.

RESUMO Objetivos:

compreender a percepção dos gestores das maternidades públicas da Região Metropolitana II do estado do Rio de Janeiro acerca da violência obstétrica e as medidas para o seu enfrentamento visando à garantia da qualidade da assistência.

Método:

estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, realizado com 16 gestores de saúde de cinco maternidades da Região Metropolitana II do estado do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, aplicadas no período de maio de 2017 a maio de 2018, e submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática.

Resultados:

a pesquisa apontou o não acolhimento, princípios tecnocráticos do parto, impedimento do acompanhante, desrespeito às práticas humanizadas centradas na fisiologia e na escolha da mulher, necessidade da formação em saúde como norteador da política de humanização e da gestão das unidades de saúde, despreparo profissional para atuação e falta de envolvimento de profissionais com mais tempo de serviço para modificar práticas no cuidado obstétrico. Assim, ficou evidente a necessidade de romper com a violência obstétrica que está em nível estrutural/institucional a fim de garantir um cuidado de qualidade à mulher.

Conclusão:

cabe aos gestores propiciar o processo de formação dos profissionais de saúde em prol de uma atuação que respeite as evidências científicas, a centralidade e os eixos das políticas e recomendações no campo da saúde sexual e reprodutiva, sobretudo à mulher quanto a sua autonomia.