Theorizing demand by Family Health Strategy professionals and users: spontaneous, scheduled, suppressed
Teorización de la demanda por profesionales y usuarios de la Estrategia de Salud Familiar: espontáneo, programado, reprimido
Teorização da demanda por profissionais e usuários da Estratégia Saúde da Família: espontânea, programada, reprimida

Texto & contexto enferm; 29 (), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Objective:

to understand spontaneous, scheduled and suppressed demands in the face of health needs and accessibility, from the perspective of Family Health Strategy professionals and users.

Method:

a qualitative study using Grounded Theory and Symbolic Interactionism, with 34 participants, 16 of whom are health professionals and 18 are users. The sources of evidence were open, intensive and individual interviews and memos. Data collection occurred between October/2016 to May/2017.

Data analysis took place in interdependent steps:

open, axial, selective coding, for the process.

Results:

thirty-two in vivo codes were indicated that represent the statement and meanings of the research participants regarding demand at Family Health Strategy, compiled in three theoretical codes that originated the central category "The Theory of Demand at Family Health Strategy: spontaneous, scheduled or suppressed?". Spontaneous demand turns to complaints and illness, in daily appointments without previous scheduling, with restricted hours and as a means of accessing the health service. Scheduled demand is established in scheduling medical appointments for specific groups. Suppressed demand, more and more frequent in the daily routine of health services, is associated with the lack of access and resolution.

Conclusion:

health demands are configured in a space of lack of access and accessibility, denoting the main problem experienced by FHS users and professionals.

RESUMEN Objetivo:

comprender las demandas espontáneas, programadas y reprimidas ante las necesidades de salud y accesibilidad, desde la perspectiva de los profesionales y usuarios de la Estrategia de Salud Familiar.

Método:

estudio cualitativo, utilizando el método de la Teoría Fundamentada y el marco teórico Interaccionismo Simbólico, con 34 participantes, entre ellos 16 profesionales de la salud y 18 usuarios. Las fuentes de evidencia fueron entrevistas y memorandos abiertos, intensivos e individuales. La recolección de datos ocurrió entre octubre/2016 y mayo/2017.

El análisis de datos se llevó a cabo en pasos interdependientes:

codificación abierta, axial, selectiva, para el proceso.

Resultados:

indicó 32 códigos in vivo que representan el discurso y los significados de los participantes de la investigación sobre la demanda en la Estrategia de Salud Familiar, recopilados en tres códigos teóricos que dieron origen a la categoría central "La teoría de la demanda en la Estrategia Salud de la Familia: ¿espontánea, programada o reprimida?". La demanda espontánea se convierte en quejas y enfermedades, en citas diarias sin programación previa, con horario restringido y como vía de acceso al servicio de salud. La demanda programada se establece en la programación de citas médicas para grupos específicos. La demanda reprimida, cada vez más frecuente en la vida cotidiana de los servicios de salud, se asocia a la falta de acceso y resolución.

Conclusión:

las demandas de salud se configuran en un espacio de falta de acceso y accesibilidad, denotando el principal problema que viven los usuarios y profesionales de la ESF.

RESUMO Objetivo:

compreender as demandas espontânea, programada e reprimida frente às necessidades de saúde e à acessibilidade, sob a ótica de profissionais e usuários da Estratégia Saúde da Família.

Método:

estudo qualitativo, sob o método da Teoria Fundamentada nos Dados e do referencial teórico Interacionismo Simbólico, com 34 participantes, sendo 16 profissionais de saúde e 18 usuários. As fontes de evidências foram entrevistas aberta, intensiva e individual e memorandos. A coleta de dados ocorreu entre outubro/2016 a maio/2017.

A análise dos dados se deu em etapas interdependentes:

codificação aberta, axial, seletiva, para o processo.

Resultados:

indicaram 32 códigos in vivo que representam a alocução e os significados dos participantes da pesquisa frente à demanda na Estratégia Saúde da Família, compilados em três códigos teóricos que originaram a categoria central "A teoria da demanda na Estratégia Saúde da Família: espontânea, programada ou reprimida?". A demanda espontânea se volta à queixa e ao adoecimento, em atendimentos diários sem agendamento prévio, com restrição de horários e como meio de acesso ao serviço de saúde. A demanda programada se estabelece no agendamento de consultas médicas para grupos específicos. A demanda reprimida, cada vez mais frequente no cotidiano dos serviços de saúde, está associada à falta de acesso e de resolutividade.

Conclusão:

as demandas em saúde se configuram em um espaço de falta de acesso e acessibilidade, denotando o principal problema vivenciado pelos usuários e profissionais da ESF.