Rev. enferm. UFPE on line; 15 (1), 2021
Publication year: 2021
Objetivo:
medir a prevalência da utilização de ocitocina no trabalho de parto e parto e identificar
os fatores associados. Método:
trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, transversal,
realizado com 344 puérperas, entre janeiro e junho de 2017, por meio da análise dos prontuários.
Utilizou-se, para a análise dos fatores associados, a regressão multivariada de Poisson,
considerando-se p<5%. Resultados:
registrou-se que a prevalência do uso de ocitocina foi de 50,0%.
Apresentou-se o aborto anterior (RP=0,64; p=0,001) como um fator de risco, enquanto a presença
de dilatação maior ou igual a cinco centímetros na internação (RP=1,36; p=0,004) e a rotura
espontânea das membranas (RP=2,33; p=0,003) se mostraram fatores de proteção. Conclusão:
observaram-se a frequência elevada do uso de ocitocina e a diferença estatisticamente significativa
na presença de aborto anterior, entretanto, a presença de amniotomia espontânea e a internação
das mulheres na fase ativa do trabalho de parto se apresentaram como fatores de proteção para o
uso de ocitocina, evidenciando respeitar o processo fisiológico do parto.(AU)
Objective:
to measure the prevalence of oxytocin use in labor and childbirth and to identify the
associated factors. Method:
This is a quantitative, descriptive, cross-sectional study, carried out
with 344 children between January and June 2017, through the analysis of the medical records. For
the analysis of the associated factors, the multivariate regression of Poisson was used, considering
p<5%. Results:
It was recorded that the prevalence of oxytocin use was 50.0%. It was presented the
previous abortion (RP=0.64; p=0.001) as a risk factor, while the presence of dilatation greater or
equal to five centimeters in the admission (RP=1.36; p=0.004) and the spontaneous rupture of the
membranes (RP=2.33; p=0.003) were shown protective factors. Conclusion:
The high frequency of
oxytocin use and the statistically significant difference in the presence of previous abortion were
observed; however, the presence of spontaneous amniotomy and the hospitalization of women in the active phase of labor presented themselves as protective factors for the use of oxytocin,
showing respect for the physiological process of childbirth.(AU)
Objetivo:
medir la prevalencia del uso de oxitocina en el trabajo de parto y parto e identificar los
factores asociados. Método:
se trata de un estudio cuantitativo, descriptivo, transversal, realizado
con 344 puérperas, entre enero y junio de 2017, mediante el análisis de historias clínicas. Para el
análisis de factores asociados se utilizó la regresión multivariante de Poisson, considerando p <5%.
Resultados:
se registró que la prevalencia del uso de oxitocina fue del 50,0%. El aborto previo (RP
= 0,64; p = 0,001) se presentó como factor de riesgo, mientras que la presencia de dilatación mayor
o igual a cinco centímetros al ingreso (RP = 1,36; p = 0,004) y rotura espontánea de las membranas
(RP = 2,33; p = 0,003) fueron factores protectores. Conclusión:
se observó la alta frecuencia de uso
de oxitocina y la diferencia estadísticamente significativa en la presencia de aborto previo, sin
embargo, la presencia de amniotomía espontánea y la hospitalización de mujeres en la fase activa
del trabajo de parto se mostraron como factores protectores para el uso de oxitocina, mostrando
respeto por el proceso fisiológico del parto.(AU)