Estresse ocupacional em equipes saúde da família certificadas e não certificadas com selo de qualidade assistencial
Estrés laboral en equipos de salud familiar certificados y no certificados con sello de calidad asistencial
Occupational stress in family health teams certified and non-certified with assistance quality seal

Esc. Anna Nery Rev. Enferm; 25 (4), 2021
Publication year: 2021

Resumo Objetivo comparar o estresse ocupacional em trabalhadores de equipes saúde da família certificadas e não certificadas com selo de qualidade assistencial pela Tutoria da Atenção Primária à Saúde. Métodos estudo transversal realizado com 178 trabalhadores das equipes da Estratégia Saúde da Família de dois municípios do Paraná. Os dados foram coletados por um questionário de caracterização e a Job Stress Scale, e analisados descritiva e inferencialmente por meio de regressão logística bruta e ajustada. Resultados os trabalhadores vinculados às equipes certificadas apresentaram chances significativamente maiores de alta demanda psicológica (p<0,001; ORaj: 4,164) e baixo apoio social (p=0,048; ORaj: 1,896) em relação aos das não certificadas. O controle sobre o trabalho não apresentou diferença significativa (p=0,891; ORaj: 1,047). Os participantes de equipes certificadas apresentaram maior chance de job strain (p<0,001; ORaj: 4,956) e entre aqueles de equipes não certificadas predominou o trabalho passivo (p<0,001; ORaj: 0,293). Conclusão os trabalhadores de equipes de saúde com certificação de qualidade na prestação de serviços apresentaram maiores chances de estresse ocupacional em relação aqueles vinculados a equipes não certificadas. Implicações para a prática torna-se premente que os modelos gerenciais de qualidade da assistência considerem a saúde dos trabalhadores envolvidos.
Resumen Objetivo comparar el estrés laboral en trabajadores de los equipos de salud familiar certificados y no certificados con sello de calidad en la atención de la Mentoría de Atención Primaria. Métodos estudio transversal con 178 trabajadores de los equipos del plan Estrategia Salud de la Familia de dos municipios de Paraná. Los datos fueron recolectados a través de un cuestionario de caracterización y de la Job Stress Scale, por medio de análisis descriptivo e inferencial, mediante regresión logística bruta y ajustada. Resultados los trabajadores vinculados a equipos certificados presentaron probabilidades significativamente mayores de alta demanda psicológica (p<0,001; OR: 3,781) y bajo apoyo social (p=0,030; OR: 1,896) en relación a los de equipos no certificados. El control sobre el trabajo no mostró diferencia significativa (p=0,891; ORaj: 1,047). Los participantes de equipos certificadas obtuvieron una mayor probabilidad de padecer tensión laboral (p<0,001; ORaj: 4,956) y entre los de equipos no certificadas predominó el trabajo pasivo (p<0,001; ORaj: 0,293). Conclusión los trabajadores de equipos de salud con certificación de calidad en la prestación de servicios presentaban mayor probabilidad de estrés ocupacional en relación a los vinculados a equipos no certificados. Implicaciones para la práctica es imperativo que los modelos de gestión de la calidad de la atención consideren la salud de los trabajadores involucrados.
Abstract Objective to compare occupational stress in professionals from family health teams certified and non-certified with assistance quality seal by the Primary Health Care Mentoring. Method a cross-sectional study carried out with 178 workers from the Family Health Strategy teams of two municipalities in Paraná. The data were collected through a characterization questionnaire and the Job Stress Scale, and analyzed descriptively and inferentially by means of crude and adjusted logistic regression. Results professionals linked to certified teams had significantly greater chances of high psychological demand (p<0.001; OR: 3.781) and low social support (p=0.030; OR: 1.896) in relation to those from non-certified teams. Control over work showed no significant difference (p=0.891; ORadj: 1.047). Participants from the certified teams had a higher chance of job strain (p<0.001; ORadj: 4.956) and among those from the non-certified teams, passive work predominated (p<0.001; ORadj: 0.293). Conclusion Professionals from teams with quality certification in the provision of services had a greater chance of occupational stress in relation to those linked to non-certified teams. Implications for the practice it is imperative that the management models of quality of care consider the health of the workers involved.