Perinatal factors associated with prematurity in neonatal intensive care unit
Factores perinatales asociados a nacimientos prematuros en unidades neonatales de cuidados intensivos
Fatores perinatais associados à prematuridade em unidade de terapia intensiva neonatal

Texto & contexto enferm; 30 (), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT Objective:

to identify the perinatal factors associated with prematurity in neonatal intensive care units from prenatal care.

Method:

a case-control study carried out in the southern region of the country with 186 puerperal women, from July to November 2018. A hierarchical approach strategy and conditional logistic regression were used in data analysis.

Results:

among the preterm births, 5.9% (n=11) were classified as extremely premature (<31 weeks), 12.9% (n=24) as moderate prematurity (32 to 34 weeks and 6 days) and 31.2% (n=58) as late premature (35 to 36 weeks and 6 days). The factors associated with the occurrence of prematurity were maternal age (30 years old), schooling (<8 years) and income (4 wages). Among the perinatal factors in the final adjustment model, insufficient number of consultations (OR 2.69/95% CI 1.10 - 6.55) and late onset of prenatal care (OR 4.34/95% CI 1.49 - 12.58) were associated with the occurrence of the outcome. On the other hand, absence of complications, premature membrane rupture and infections in the current pregnancy, as well as adequate clinical management and specific referral were protective factors against the occurrence of births before 37 weeks of pregnancy.

Conclusion:

it is necessary that health professionals are accessible to the most varied social changes, considering their role as educators and health promoters. Qualified and appropriate Nursing assistance in prenatal care for pregnant women reduces the chance of the newborns being admitted to neonatal intensive care units.

RESUMEN Objetivo:

identificar los factores perinatales asociados a nacimientos prematuros en unidades neonatales de cuidados intensivos a partir de la atención prenatal.

Método:

estudio de caso-control realizado en la Región Sur del país con 186 puérperas, entre julio y noviembre de 2018. En el análisis de los datos se utilizó la estrategia de enfoque jerárquico y regresión logística condicional.

Resultados:

entre los nacimientos prematuros, 5,9% (n=11) se clasificaron como prematuros extremos (<31 semanas), 12,9% (n=24) como prematuros moderados (32 a 34 semanas y 6 días) y 31,2% (n=58) como prematuros tardíos (35 a 36 semanas y 6 días).

Los factores asociados a la incidencia de nacimientos prematuros fueron los siguientes:

edad materna (30 años), escolaridad (<8 años) e ingresos (<4 salarios). Entre los factores perinatales en el modelo ajustado final, la cantidad insuficiente de consultas (OR 2,69/IC 95% 1,10 - 6,55) y el inicio tardío de la atención prenatal (OR 4,34/IC 95% 1,49 - 12,58) presentaron asociación con la incidencia del resultado. Por otro lado, la ausencia de complicaciones, ruptura prematura de la membrana e infecciones en el embarazo actual, al igual que una conducta clínica adecuada y derivación específica fueron factores de protección contra la incidencia de nacimientos antes de las 37 semanas de embarazo.

Conclusión:

es necesario que los profesionales de la salud sean permeables a los múltiples cambios sociales, considerando su rol de educadores y promotores de la salud. La atención de Enfermería calificada y oportuna en el período prenatal a la mujer embaraza reduce las probabilidades de internación del recién nacido en unidades neonatales de cuidados intensivos.

RESUMO Objetivo:

identificar os fatores perinatais associados à prematuridade em unidade de terapia intensiva neonatal a partir da assistência pré-natal.

Método:

estudo caso-controle realizado na Região Sul do país com 186 puérperas, no período de julho a novembro de 2018. Utilizou-se na análise dos dados estratégia de abordagem hierárquica e regressão logística condicional.

Resultados:

entre os nascimentos pré-termo, 5,9% (n=11) foram classificados como prematuros extremos (<31 semanas), 12,9% (n=24) prematuridade moderado (32 a 34 semanas e 6 dias) e 31,2% (n=58) como prematuros tardios (35 a 36 semanas e 6 dias). Os fatores associados à ocorrência da prematuridade foram idade materna (30 anos), escolaridade (<8anos) e a renda (<4 salários). Entre os fatores perinatais no modelo ajustado final o número de consulta insuficiente (OR 2,69/IC 95% 1,10 - 6,55) e início do pré-natal tardio (OR 4,34/IC95% 1,49 - 12,58) estiveram associados à ocorrência do desfecho. Por outro lado, ausência de intercorrências, ruptura prematura da membrana e infecções na gestação atual, bem como uma conduta clínica adequada e encaminhamento específico foram fatores de proteção para a ocorrência de nascimentos antes de 37 semanas de gestação.

Conclusão:

torna-se necessário que os profissionais da saúde estejam acessíveis às mais variadas mudanças sociais, considerando seu papel de educador e promotor da saúde. Uma assistência de enfermagem no pré-natal qualificada e oportuna para a gestante diminui a chance de internação do recém-nascido em unidades de terapia intensiva neonatal.