The use of masks among Brazilian nursing workers during the covid-19 pandemic
Práctica del uso de máscaras entre profesionales de enfermería en Brasil en la pandemia del covid-19
Prática do uso de máscaras entre profissionais de enfermagem no Brasil na pandemia da covid-19

Texto & contexto enferm; 30 (), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT Objective:

to assess the use of masks among Brazilian nursing workers during the COVID-19 pandemic.

Method:

cross-sectional study addressing nursing workers between March and May 2020. Data were collected online using a form addressing demographic variables and the Brazilian Portuguese version of the Face Mask Use Scale (FMUS-PB). Data were analyzed using descriptive and inferential statistics, central tendency and dispersion measures, Student's t-test, and analysis of variance.

Results:

a total of 3,294 workers participated; most were nurses (85.9%), women (90.2%), lived in the southeast (36.9%), and had had contact with the COVID-19 (77.8%). The participants reported using masks in public places and at work (63.1% and 78.8%, respectively). However, only 25.8% wore masks at home. Individuals aged between 35 and 45 (p=0.002) living in the south (p<0.001) reported more frequent use of masks. Nursing technicians (p<0.001), aged ≥ 45 (p<0.001), living in the south (p<0.001), scored higher in the use of masks for self-protection and to protect others (p=0.002). Prior contact with COVID-19 resulted in the more frequent use of masks for self-protection and to protect others (p<0.001).

Conclusion:

the use of masks by nursing workers in public places and health settings was more frequent than at home. Additionally, masks were more frequently use for self-protection than to protect others. These results show a need to promote cultural changes toward masks for personal protection and within the family and social contexts.

RESUMEN Objetivo:

evaluar el uso de máscaras por profesionales de enfermería, en Brasil, en la pandemia del COVID-19.

Método:

estudio transversal, con profesionales de enfermería, realizado entre marzo y mayo de 2020. La recogida de datos online fue realizada por medio de un formulario con variables demográficas y con la versión para portugués de Brasil de la Face Mask Use Scale (FMUS-PB). Los datos fueron analizados por medio de la estadística descriptiva e inferencial, con medidas de tendencia central y de dispersión, test t y análisis de variancia.

Resultados:

participaron 3.294 profesionales, la mayoría en la categoría enfermero (85,9%), sexo femenino (90,2%), de la región sureste (36,9%) y que tuvieron contacto con el COVID-19 (77,8%). Los profesionales afirmaron usar la máscara en locales públicos y en el trabajo (63,1% y 78,8% respectivamente). Por otro lado, se obtuvo 25,8% para uso de máscaras en el domicilio. Aquellos con edad entre 35 y 45 años (p=0,002), de la región sur (p<0,001), usaban más las máscaras. Los técnicos de enfermería (p<0,001), individuos ≥ 45 años (p<0,001) y de la región sur (p<0,001), presentaban mayor autoprotección y protección al otro (p=0,002). El tener contacto con el COVID-19 repercutió en una mayor protección, autoprotección y protección al otro (p<0,001).

Conclusión:

la adopción del uso de máscaras por profesionales de enfermería en ambientes públicos y de salud fue mayor que en el domicilio y, la finalidad del uso para la autoprotección obtuvo mayor adhesión que la protección al otro. Esto expresa la necesidad de introducir cambios culturales, en lo que se refiere al uso de máscaras para protección personal, familiar y social.

RESUMO Objetivo:

avaliar o uso de máscaras por profissionais de enfermagem no Brasil na pandemia da COVID-19.

Método:

estudo transversal, com profissionais de enfermagem, realizado entre março e maio de 2020. A coleta de dados online foi realizada por meio de um formulário com variáveis demográficas e a versão para o Português do Brasil da Face Mask Use Scale (FMUS-PB). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, com medidas de tendência central e de dispersão, teste t e análise de variância.

Resultados:

participaram 3.294 profissionais, a maioria na categoria enfermeiro (85,9%), sexo feminino (90,2%), da região sudeste (36,9%) e que tiveram contato com a COVID-19 (77,8%). Os profissionais afirmaram usar a máscara em locais públicos e no trabalho (63,1% e 78,8% respectivamente). Por outro lado, obteve-se 25,8% para uso de máscaras no domicílio. Aqueles com idade entre 35 e 45 anos (p=0,002), da região Sul (p<0,001) usavam mais as máscaras. Técnicos de enfermagem (p<0,001), indivíduos ≥ 45 anos (p<0,001) e da região Sul (p<0,001) apresentavam maior autoproteção e proteção do outro (p=0,002). Ter contato com a COVID-19 repercutiu em maior proteção, autoproteção e proteção do outro (p<0,001).

Conclusão:

a adoção do uso de máscaras por profissionais de enfermagem em ambientes públicos e de saúde foi maior do que no domicílio e, a finalidade do uso para a autoproteção obteve maior adesão do que para a proteção do outro. Isso expressa a necessidade de mudanças culturais quanto ao uso de máscaras para proteção pessoal, familiar e social.