Diagnósticos de Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva: Foco no problema e nos riscos

Enferm. foco (Brasília); 12 (1), 2021
Publication year: 2021

Objetivo:

Analisar os diagnósticos de enfermagem, com foco no problema e nos riscos, documentados na prática clínica pelos enfermeiros, no cuidado de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva.

Métodos:

Estudo quantitativo, transversal, documental e descritivo. Foram selecionados 122 prontuários no setor de arquivo médico, por amostragem aleatória simples, com nível de significância de 99%, no recorte temporal de um ano, 2016 a 2017. Elegeram-se prontuários com histórico e diagnóstico preenchidos por enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva ou por estudantes de enfermagem com assinatura do enfermeiro responsável, nas primeiras 24 horas após admissão dos pacientes. Excluíram-se prontuários com rasuras e/ou ausência de laudas em sua sequência cronológica.

Resultados:

Foram identificados 809 títulos de diagnósticos de enfermagem, destes 375 (46,3%) com foco nos riscos e 434 (53,7%) com foco no problema. Destacaram-se com as maiores porcentagens os diagnósticos: nutrição desequilibrada, menos que as necessidades corporais (98,4%); déficit no autocuidado (96,7%); risco de infecção (92,6%); troca de gases prejudicada (71,3%); risco de integridade da pele prejudicada (54,9%).

Conclusão:

A identificação dos diagnósticos de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva possibilita aos enfermeiros reconhecerem as demandas do cotidiano assistencial, para planejamento e tomada de decisões focadas, resolutivas e efetivas no cuidado intensivo. (AU)

Objective:

To analyze the nursing diagnosis focusing on the problem and risks documented in clinical practice by nurses caring of patients in Intensive Care Unit.

Methods:

Quantitative, transversal, documentary and descriptive study. 122 medical records were selected in the medical file sector, by simple random sampling, with a significance level of 99%, over a one-year time frame, 2016 to 2017. Medical records with a history and diagnosis filled out by nurses from the Intensive Care Unit or by nursing students signed by the responsible nurse were chosen in the first 24 hours after the patients’ admission. Medical records with erasures and / or absence of pages in their chronological sequence were excluded.

Results:

809 titles of nursing diagnosis were identified, of these 375 (46.3%) with a focus on risks and 434 (53.7%) with a focus on the problem.

The diagnosis stood out with the highest percentages:

unbalanced nutrition, less than body needs (98.4%); deficit in self-care (96.7%); risk of infection (92.6%); impaired gas exchange (71.3%); risk of impaired skin integrity (54.9%).

Conclusions:

The identification of nursing diagnosis in the Intensive Care Unit enables nurses to recognize the demands of everyday care, for planning and decision making focused, resolutive and effective in intensive care. (AU)

Objetivo:

Analizar los diagnósticos de enfermería centrándose en el problema y los riesgos documentados en la práctica clínica por enfermeras, en la atención de pacientes ingresados en la Unidad de Cuidados Intensivos.

Métodos:

Estudio cuantitativo, transversal, documental y descriptivo. Se seleccionaron 122 registros médicos en el sector de archivos médicos, mediante muestreo aleatorio simple, con un nivel de significancia del 99%, durante un período de tiempo de un año, 2016 a 2017. Si es elegido los registros médicos con un historial y diagnóstico completados por enfermeras de la Unidad de Cuidados Intensivos o por estudiantes de enfermería firmados por la enfermera responsable en las primeras 24 horas después de la admisión de los pacientes. Se excluyeron los registros médicos con borrados y / o ausencia de páginas en su secuencia cronológica.

Resultados:

Se identificaron 809 títulos de diagnósticos de enfermería, de estos 375 (46.3%) con un enfoque en riesgos y 434 (53.7%) con un enfoque en el problema.

Los diagnósticos se destacaron con los porcentajes más altos:

nutrición desequilibrada, menor que las necesidades corporales (98.4%); déficit de autocuidado (96,7%); riesgo de infección (92.6%); intercambio de gas deteriorado (71.3%); riesgo de deterioro de la integridad de la piel (54,9%).

Conclusion:

La identificación de los diagnósticos de enfermería en la Unidad de Cuidados Intensivos permite a las enfermeras reconocer las demandas de la atención diaria, para la planificación y la toma de decisiones enfocadas, resolutivas y efectivas en cuidados intensivos. (AU)