Acta Paul. Enferm. (Online); 34 (), 2021
Publication year: 2021
Resumo Objetivo:
Identificar associação entre qualidade de vida e manifestações clínicas e sintomas de depressão em indivíduos com Lúpus Eritematoso Sistêmico. Métodos:
Estudo quantitativo, realizado com 141 indivíduos com lúpus em acompanhamento no ambulatório de reumatologia de um hospital universitário. Os dados foram coletados mediante entrevistas, utilizando o WHOQOL- bref , a Escala Cognitiva de Depressão e o questionário de caracterização sociodemográfica. Para análise, os dados foram digitados em planilha no Microsoft Excel® e analisados no Statistical Analysis Software, utilizando o Odds Ratio para medida de estimativa do risco e ajustes de modelos de regressão logística binária para cada uma das covariáveis de interesse. A significância estatística foi estabelecida quando p<0,05. Resultados:
Dos 141 participantes, 135 (95,7%) era do sexo feminino, 81 (57,9%) tinha mais de 40 anos e 89 (63,1%) tinha diagnóstico de lúpus há mais de cinco anos. A presença de algumas manifestações clínicas relacionadas à exacerbação da doença aumenta as chances de uma percepção insatisfatória da qualidade de vida em todos os domínios do WHOQOL- bref , sendo que o maior número de manifestações associadas à percepção insatisfatória da qualidade de vida foi observado no domínio saúde física, seguida pelo domínio saúde psicológica. A presença de sintomas de depressão também apresentou associação com percepção insatisfatória em todos os domínios do WHOQOL- bref Conclusão: As manifestações clínicas que caracterizam a atividade da doença, bem como a presença de complicações aumentam as chances de uma percepção insatisfatória da qualidade de vida e esta, por sua vez, aumenta as chances de o indivíduo apresentar sintomas depressivos.
Resumen Objetivo:
Identificar la relación entre calidad de vida y manifestaciones clínicas y síntomas de depresión en individuos con lupus eritematoso sistémico. Métodos:
Estudio cuantitativo, llevado a cabo con 141 individuos con lupus que realizan seguimiento en consultorios externos de reumatología de un hospital universitario. Los datos fueron recopilados mediante entrevistas, utilizando el WHOQOL- bref , la Escala Cognitiva de Depresión y el cuestionario de caracterización sociodemográfica. Para el análisis, los datos fueron digitalizados en planilla de Microsoft Excel® y analizados en Statistical Analysis Software , utilizando el Odds Ratio para la medida estimativa del riesgo y ajustes de modelos de regresión logística binaria para cada una de las covariables de interés. La significación estadística fue establecida cuando p<0,05. Resultados:
De los 141 estudiantes, 135 (95,7 %) eran de sexo femenino, 81 (57,9 %) tenían más de 40 años y 89 (63,1 %) tenían diagnóstico de lupus hace más de cinco años La presencia de algunas manifestaciones clínicas relacionadas con la exacerbación de la enfermedad aumenta las chances de una percepción insatisfactoria de la calidad de vida en todos los dominios del WHOQOL- bref , donde el mayor número de manifestaciones relacionadas con la percepción insatisfactoria de la calidad de vida fue observado en el dominio salud física, seguido del dominio salud psicológica. La presencia de síntomas de depresión también presentó relación con la percepción insatisfactoria en todos los dominios del WHOQOL- bref. Conclusión:
Las manifestaciones clínicas que caracterizan la actividad de la enfermedad, así como la presencia de complicaciones, aumentan las chances de una percepción insatisfactoria de la calidad de vida, que por su parte aumenta las chances de que el individuo presente síntomas depresivos.
Abstract Objective:
To identify an association between quality of life and clinical manifestations and symptoms of depression in individuals with systemic lupus erythematosus. Methods:
This is a quantitative study conducted with 141 individuals with lupus under follow-up at the rheumatology outpatient clinic of a university hospital. Data were collected through interviews using the WHOQOL-bref, the Cognitive Depression Scale and a sociodemographic characterization questionnaire. For analysis, data were entered in a spreadsheet in Microsoft Excel®and analyzed in Statistical Analysis Software, using Odds Ratio to measure risk estimation and adjustments of binary logistic regression models for each of the covariates of interest. Statistical significance was set at p < 0.05. Positive and negative predictive values were calculated for the diagnostic variables that presented statistical significance. Results:
Of the 141 participants, 135 (95.7%) were female, 81 (57.9%) were over 40 years old and in 89 (63.1%) lupus had been diagnosed for more than five years. The presence of some clinical manifestations related to exacerbation of the disease increases the chances of an unsatisfactory perceived quality of life in all WHOQOL-bref domains, and the highest number of manifestations associated with unsatisfactory perceived quality of life was observed in the physical health domain, followed by the psychological health domain. The presence of symptoms of depression was also associated with unsatisfactory perception in all WHOQOL-bref domains. Conclusion:
The clinical manifestations that characterize the activity of the disease, as well as the presence of complications, increase the chances of an unsatisfactory perceived quality of life and this, in turn, increases the chances of individuals presenting depressive symptoms.