Un llamado a dignificar la labor del personal de salud
A call for dignifying health personnel’s work
Um chamado para dignificar o trabalho do pessoal de saúde

Rev Colomb Enferm; 20 (1), 2021
Publication year: 2021

Em momentos de crise, são evidentes a magnitude e o impacto tanto das situações que de maneira oculta comprometem o bem-estar, quanto daquelas que se constituem em fatores protetores de saúde e da qualidade de vida. Vários autores (1) apontam as limitações dos modelos de saúde sujeitos à dinâmica do mercado, que, somadas à presença de iniquidades, fazem com que a lacuna para uma assistência oportuna e de qualidade seja cada vez maior. Além disso, exigem o reconhecimento efetivo do direito à saúde.De outro lado, as condições psicossociais caracterizadas pela incerteza do trabalho, a presença de vários tipos de violência, a fragmentação das redes de apoio primárias e institucionais e as atuais condições associadas à pandemia pelo COVID-19 têm um grande impacto em áreas importantes para o ser humano, como a sua vida social, familiar e conjugal, sendo reconhecidas como fatores favoráveis à geração de expressões emocionais e comportamentais de diferente ordem, que dinamizam estratégias de enfrentamento ao nível individual, familiar e comunitário. Tendo em vista que os profissionais de saúde são chamados a ser a primeira linha de cuidado nessas situações, as expressões de enfrentamento podem se consolidar como fator protetor ou de risco para a presença de estresse (2).Embora essa situação ocorra na população em geral, os trabalhadores de saúde vivenciam, por um lado, a satisfação de cuidar da vida e, por outro, níveis mais elevados de estresse (3) que colocam em risco sua saúde mental, por causa do alto grau de exigência e comprometimento com o trabalho, com implementação insuficiente das normas vigentes e condições assistenciais que transgridem os direitos por parte das instituições prestadoras de serviços de saúde.
In times of crisis, the magnitude and impact of situations that concealingly undermine well-being and situations that constitute protective factors for health and quality of life become evident. Several authors (1) point out the limitations of health models subjected to market dynamics, which, added to inequities, widen the gap for timely and quality care. Besides, they demand the effective recognition of the right to health.On the other hand, psychosocial conditions characterized by job uncertainty, presence of different types of violence, primary and institutional support networks fragmentation, and current conditions associated with the COVID-19 pandemic have a great impact on important areas for human beings such as social, family, and couple life, factors conducive to allow different kinds of emotional and behavioral expressions, which activate coping strategies in the individual, family, and community. Moreover, considering that health professionals are called to be the first line of care in these situations, coping expressions can be consolidated as a protective or risk factor for stress (2).Although this situation is present in the general population, health care workers experience the satisfaction of caring for life on the one hand, and higher levels of stress on the other hand (3), putting their mental health at risk due to the high demands of and commitment to their work, with the insufficient implementation of current regulations, and care conditions that violate the rights by health care providers.Unprecedented events such as the COVID-19 pandemic, going on for more than a year now, have uncovered the “humanity” and actual value of health personnel in society. This health emergency soon led to developing strategies to deal with what was seen as a threat to health systems without solid foundations. Initially, chaos ensued, and health personnel was on a two-way street:
En momento de crisis se evidencia la magnitud y el impacto tanto de situaciones que de manera soterrada menoscaban el bienestar, como de aquellas que constituyen factores protectores de la salud y la calidad de vida. Diversos autores (1) señalan las limitaciones de los modelos de salud sujetos a la dinámica del mercado que, sumadas a la presencia de inequidades, hacen cada vez mayor la brecha para una atención oportuna y con calidad. Ademas, reclaman el efectivo reconocimiento del derecho a la salud.De otra parte condiciones psicosociales caracterizadas por la incertidumbre laboral, la presencia de diversos tipos de violencia, la fragmentación de las redes de apoyo primarias e institucionales y las condiciones actuales asociadas a la pandemia por COVID-19 tienen un gran impacto en áreas importantes para los seres humanos como son su vida social, familiar y de pareja, reconociéndose como factores propicios para la generación de expresiones emocionales y comportamentales de diverso orden, que dinamizan estrategias de afrontamiento a nivel individual, familiar y comunitario. Teniendo en cuenta que los profesionales de la salud están llamados a ser primera línea de atención en estas situaciones, las expresiones de afrontamiento pueden consolidarse como factor protector o de riesgo para la presencia de estrés (2).Si bien esta situación se presenta en la población en general, los trabajadores de la salud experimentan, por un lado, la satisfacción de cuidar la vida y, por otro, mayores niveles de estrés (3) que ponen en juego su salud mental, a causa del alto grado de exigencia y compromiso con la labor, con una implementación insuficiente de la normatividad vigente y unas condiciones asistenciales que vulneran los derechos por parte de las instituciones prestadoras de servicios en salud.