Estrategia de entornos de trabajo saludables en el sector informal: perspectiva de los actores
Strategy for Healthy Workplaces in the Informal Sector: Stakeholders’ Perspective
Estratégia de ambientes de trabalho saudáveis no setor informal: perspectiva dos atores envolvidos

Rev Colomb Enferm; 20 (1), 2021
Publication year: 2021

Objetivo:

esta investigación buscó examinar la perspectiva de trabajadores informales y tecnólogos de salud ocupacional sobre la implementación de la estrategia de entornos de trabajo saludables en las unidades de trabajo informal (UTI) de la localidad de Usaquén (Bogotá, Colombia).

Método:

e s t u d i o descriptivo en 16 UTI utilizando herramientas cualitativas. Se hizo observación directa en 16 UTI y encuestas de conocimientos, actitudes y prácticas a 17 trabajadores (hombres y mujeres). Se hicieron entrevistas semiestructuradas a dos tecnólogos en salud ocupacional.

Resultados:

los trabajadores que han sido parte de la estrategia tienen un conocimiento satisfactorio de los riesgos ocupacionales. Esto ha llevado a algunas medidas positivas de prevención en las UTI (p. ej. orden, señalización). Sin embargo, la mayoría de conocimientos sobre los riesgos y su prevención no se manifiestan en prácticas de los trabajadores. Los participantes identificaron como principales barreras para la implementación de la estrategia el tiempo disponible por parte de los trabajadores y la corta duración del programa.

Discusión y Conclusiones:

desde la perspectiva de los participantes, la estrategia de entornos de trabajo saludables ha presentado algunos beneficios. Sin embargo, es importante que las barreras identificadas sean superadas. Este tipo de estrategias requieren de continuidad para que la capacitación se manifieste en beneficios de salud para los trabajadores. Las actividades que fueron percibidas como las más efectivas son aquellas que están articuladas con requerimientos legales de las UTI. Esta investigación aporta a la literatura científica sobre la salud ocupacional en trabajadores informales y a los pocos estudios cualitativos en salud ocupacional

Objective:

This research examines the perspective of informal workers and occupational health and safety technicians on implementing the strategy for healthy workplaces in informal work units (UTI, for its abbreviation in Spanish) of the Usaquen district (Bogota, Colombia).

Method:

A descriptive study in 16 UTIs using qualitative tools. Direct observation was conducted in 16 UTIs, and 17 workers (men and women) were surveyed on knowledge, attitudes, and practices. Semistructured interviews were conducted with two occupational health and safety technicians.

Results:

The workers who have been part of the strategy demonstrate adequate knowledge of the occupational hazards. This fact has led to take some positive preventive measures in the UTIs (e.g., order, signposting). However, most knowledge about risks and their prevention is not shown during workers’ practices. The participants identified workers’ time availability and the program’s short duration as the main barriers to implementing the strategy.

Discussion and Conclusions:

From the participants’ perspective, the strategy for healthy workplaces has had some benefits. However, it is important to overcome the identified barriers. These types of strategies require continuity so that the training is translated into health benefits for workers. The activities perceived as the most effective are those articulated with the legal regulations of UTIs. This research contributes to the scientific literature on informal workers’ occupational health and the few qualitative studies on occupational health and safety

Objetivo:

Buscou-se examinar a perspectiva de trabalhadores informais e tecnólogos em saúde ocupacional sobre a implementação da estratégia de ambientes de trabalho saudáveis nas unidades informais de trabalho (UIT) do município de Usaquén (Bogotá, Colômbia).

Método:

estudo descritivo em 16 UITs por meio de ferramentas qualitativas. Foi realizada observação direta em 16 UITs e enquetes de conhecimentos, atitudes e práticas a 17 trabalhadores (homens e mulheres). Além disso, realizaram-se entrevistas semiestruturadas com dois tecnólogos em saúde do trabalhador.

Resultados:

os trabalhadores que têm sido parte da estratégia possuem um conhecimento satisfatório dos riscos ocupacionais. Isso tem levado a algumas medidas preventivas positivas nas UITs (por exemplo, ordem, sinalização). Porém, grande parte do conhecimento sobre os riscos e sua prevenção não se manifesta nas práticas dos trabalhadores. Os participantes identificaram como principais entraves à implementação da estratégia o tempo disponível por parte dos trabalhadores e a curta duração do programa.

Discussão e conclusões:

na perspectiva dos participantes, a estratégia de ambiente de trabalho saudável apresentou alguns benefícios. No entanto, é importante que as barreiras identificadas sejam superadas. Esses tipos de estratégias requerem continuidade para que a formação se manifesteem benefícios à saúde dos trabalhadores. As atividades que foram percebidas como mais eficazes são aquelas que são articuladas com as exigências legais das UITs. Esta pesquisa contribui para a produção científica sobre saúde ocupacional em trabalhadores informais e aos poucos estudos qualitativos na área de saúde ocupacional.