Rev. Esc. Enferm. USP; 55 (), 2021
Publication year: 2021
ABSTRACT Objective:
To analyze the association between cognitive impairment and physical frailty in older adults in secondary health care. Method:
This is a cross-sectional study carried out with people aged ≥ 60 years, assisted at a geriatric and gerontology outpatient clinic. For cognitive screening, the Mini Mental State Examination, the semantic verbal fluency test, and frailty assessment using the physical frailty phenotype were used. The likelihood ratio test was applied to the predictive model. Results:
407 older adults participated in the study. Cognitive impairment was observed in 58.5% (n=238) of the sample, being higher in frail (n=66; 75%). A change in the semantic verbal fluency test was identified in 22% (n=90), with a higher prevalence in pre-frail patients (55.5%; n=226). It was identified 2.5 times more chance of a frail older person, when compared to a non-frail one, to have cognitive impairment (95% CI, +0.947 - 0.322). The chance for alteration in the semantic verbal fluency test was 5.4 times higher in frail compared to non-frail ones (95% CI, 1.68 - 0.38). Conclusion:
A relationship was observed between cognitive impairment and physical frailty. Screening for frailty in geriatric nursing practice and the implementation of specific care is recommended.
RESUMEN Objetivo:
Analizar la asociación entre el deterioro cognitivo y la condición de fragilidad física en ancianos en atención secundaria de salud. Método:
Estudio transversal, realizado con personas ≥ 60 años, atendidas en el ambulatorio de geriatría y gerontología. Para el cribado cognitivo se utilizó el Mini Examen del Estado Mental y el Test de Fluidez Verbal Semántica y la valoración de la fragilidad mediante el fenotipo de fragilidad física. Se aplicó la prueba de razón de verosimilitud al modelo predictivo. Resultados:
Participaron del estudio 407 ancianos. La alteración cognitiva se observó en el 58,5% (n=238) de la muestra, siendo mayor en frágiles (n=66; 75%). Se identificó un cambio en la prueba de fluidez verbal semántica en el 22% (n=90), con mayor prevalencia en pacientes prefrágiles (55,5%; n=226). Se identificó 2,5 veces más probabilidades de que una persona anciana frágil, en comparación con una no frágil, tuviera deterioro cognitivo (IC del 95%, +0,947 - 0,322). La probabilidad de alteración en la prueba de fluidez verbal semántica fue 5,4 veces mayor en frágiles en comparación con no frágiles (IC del 95%, 1,68 - 0,38). Conclusión:
Hubo relación entre deterioro cognitivo y fragilidad física. Se recomienda el cribado de la fragilidad en la práctica de enfermería geriátrica y la implementación de cuidados específicos.
RESUMO Objetivo:
Analisar a associação entre alteração cognitiva e a condição de fragilidade física em idosos na atenção secundária à saúde. Método:
Estudo de corte transversal, realizado com pessoas com idade ≥ 60 anos, atendidas no ambulatório de geriatria e gerontologia. Para o rastreio cognitivo, empregou-se o Mini Exame do Estado Mental e o Teste de Fluência Verbal Semântica, e avaliação da fragilidade mediante o fenótipo de fragilidade física. O Teste da Razão de Verossimilhança foi aplicado para o modelo preditivo. Resultados:
Participaram do estudo 407 idosos. A alteração cognitiva foi observada em 58,5% (n=238) da amostra, sendo superior em frágeis (n=66; 75%). Identificou-se alteração no Teste de Fluência Verbal Semântica em 22% (n=90), com maior prevalência em pré-frágeis (55,5%; n=226). Identificou-se 2,5 vezes mais chance de um idoso frágil, quando comparado ao não frágil, apresentar alteração cognitiva (IC 95%, +0,947 - 0,322). A chance para alteração no Teste de Fluência Verbal Semântica foi 5,4 vezes maior em frágeis se comparada a não frágeis (IC 95%, 1,68 - 0,38). Conclusão:
Observou-se relação entre a alteração cognitiva e fragilidade física. Recomenda-se o rastreio da fragilidade na prática de enfermagem geriátrica e a implementação de cuidados específicos.