Evolution of self-care in patients with heart failure at the first outpatient return and three months after hospital discharge
Evolução do autocuidado de pacientes com insuficiência cardíaca no primeiro retorno ambulatorial e três meses após alta hospitalar
Evolución del autocuidado en pacientes con insuficiencia cardíaca en el primer retorno ambulatorio y tres meses después del alta hospitalaria

Rev. latinoam. enferm. (Online); 29 (), 2021
Publication year: 2021

Objective:

to analyze the evolution of self-care in hospitalized patients with decompensated heart failure, between the first return after hospital discharge (T0) and three months after this assessment (T1).

Method:

an observational, analytical and longitudinal study carried out in the cardiology outpatient clinics of two public hospitals in Ribeirão Preto, São Paulo. The sociodemographic and clinical data were collected through interviews and consultation of medical records. Self-care was assessed using the Brazilian version of the Self-Care of Heart Failure Index-SCHFI instrument. The data were analyzed by means of the Student's t test and paired distribution (McNemar) with a significance level of 0.05.

Results:

we verified an increase in the mean scores of the three subscales of SCHFI (Maintenance, Management and Confidence), when comparing the values of T0 and T1, these differences being statistically significant (p<0.001). When comparing the positive changes in self-care actions over these months, we found statistically significant changes in the Maintenance (6 out of 10 items), Management (5 out of 6 items) and Confidence (4 out of 6 items) subscales.

Conclusion:

self-care for heart failure improved in the period between the first return after discharge and the end of three months of follow-up. Further studies are needed to verify the variables associated with improved self-care after hospitalization.

Objetivo:

analisar a evolução do autocuidado de pacientes internados com insuficiência cardíaca descompensada, entre o primeiro retorno após alta hospitalar (T0) e três meses após essa avaliação (T1).

Método:

estudo observacional, analítico e longitudinal realizado nos ambulatórios de cardiologia de dois hospitais públicos de Ribeirão Preto, São Paulo. Os dados sociodemográficos e clínicos foram coletados por entrevistas e consulta aos prontuários. O autocuidado foi avaliado pela versão brasileira do instrumento Self-Care of Heart Failure Index-SCHFI. Os dados foram analisados pelos testes de t de Student e distribuição pareada (McNemar) com nível de significância de 0,05.

Resultados:

constatamos aumento nas médias dos escores das três subescalas do SCHFI (Manutenção, Manejo e Confiança), quando comparados os valores de T0 e T1, sendo essas diferenças estatisticamente significantes (p<0,001). Ao compararmos as mudanças positivas nas ações de autocuidado ao longo desses meses, encontramos mudanças estatisticamente significantes nas subescalas Manutenção (6 dos 10 itens), Manejo (5 de 6 itens) e Confiança (4 de 6 itens).

Conclusão:

o autocuidado da insuficiência cardíaca melhorou no período entre o primeiro retorno após a alta e o final de três meses de acompanhamento. Outros estudos são necessários para verificar as variáveis associadas à melhora do autocuidado após a internação.

Objetivo:

analizar la evolución del autocuidado en pacientes hospitalizados con insuficiencia cardíaca descompensada, entre el primer retorno tras el alta hospitalaria (T0) y tres meses después de esa evaluación (T1).

Método:

estudio observacional, analítico y longitudinal realizado en las consultas externas de cardiología de dos hospitales públicos de Ribeirão Preto, São Paulo. Se recogieron datos sociodemográficos y clínicos mediante entrevistas y consulta de historias clínicas. El autocuidado se evaluó mediante la versión brasileña del instrumento Self-Care of Heart Failure Index-SCHFI. Los datos se analizaron mediante la prueba t de Student y distribución pareada (McNemar) con un nivel de significancia de 0,05.

Resultados:

encontramos un aumento en las puntuaciones medias de las tres subescalas del SCHFI (Mantenimiento, Gestión y Confianza), al comparar los valores de T0 y T1, siendo estas diferencias estadísticamente significativas (p <0,001). Al comparar los cambios positivos en las acciones de autocuidado durante estos meses, encontramos cambios estadísticamente significativos en las subescalas Mantenimiento (6 de 10 ítems), Gestión (5 de 6 ítems) y Confianza (4 de 6 ítems).

Conclusión:

el autocuidado de la insuficiencia cardíaca mejoró en el período comprendido entre el primer retorno tras el alta y el último a los tres meses de seguimiento. Se necesitan más estudios para verificar las variables asociadas con la mejora del autocuidado después de la hospitalización.