Vulnerabilidade social e cobertura do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica

Enferm. foco (Brasília); 12 (2), 2021
Publication year: 2021

Objetivo:

aplicar o Índice de Vulnerabilidade Social para o Distrito Federal e compará-lo com a distribuição espacial da cobertura dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica.

Método:

trata-se de estudo ecológico com base nos dados do censo demográfico, da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, bem como de outros disponibilizados pela Gerência de Apoio à Saúde da Família.

Resultados:

verificou-se que 31,4% dos setores censitários do Distrito Federal foram classificados com baixo nível de vulnerabilidade social, 47,8% médio, 12,2% elevado e 8,3% muito elevado. Apenas 37,17% do território do cenário de estudo apresentavam cobertura Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica. Ao comparar a distribuição espacial desses desfechos, observou-se elevada extensão de vazios assistenciais de cobertura desse serviço, tanto em setores rurais quanto urbanos, e estes frequentemente classificados em maior estrato de vulnerabilidade.

Conclusão:

Recomenda-se a utilização de ferramentas de gestão de políticas públicas, como o Índice de Vulnerabilidade Social, para o redesenho da Rede de Atenção à Saúde, tendo em vista o enfrentamento das iniquidades sociais. (AU)

Objective:

Apply the Social Vulnerability Index for the Federal District and compare it with the spatial distribution of coverage of the Extended Family Health and Primary Care Centers.

Methods:

This is an ecological study based on data from the demographic census, from the State Department of Health of the Federal District, as well as others made available by the Family Health Support Management.

Results:

It was found that 31.4% of the census sectors in the Federal District were classified as having a low level of social vulnerability, 47.8% medium, 12.2% high and 8.3% very high. Only 37.17% of the territory in the study scenario had coverage of the Extended Family Health and Primary Care coverage. When comparing the spatial distribution of these outcomes, a high extent of care gaps in the coverage of this service was observed, both in rural and urban sectors, and these are often classified into a greater stratum of vulnerability.

Conclusion:

It is recommended to use public policy management tools, such as the Social Vulnerability Index, for the redesign of the Health Care Network, with a view to tackling social inequities. (AU)

Objetivo:

Aplicar el Índice de Vulnerabilidad Social del Distrito Federal y compararlo con la distribución espacial de cobertura de los Centros de Salud Familiar Extendida y Atención Primaria.

Método:

Se trata de un estudio ecológico basado en datos del censo demográfico, del Departamento de Salud del Estado del Distrito Federal, así como otros puestos a disposición por la Gerencia de Apoyo a la Salud de la Familia.

Resultados:

Se encontró que 31.4% de los sectores censales del Distrito Federal fueron clasificados como de bajo nivel de vulnerabilidad social, 47.8% medio, 12.2% alto y 8.3% muy alto. Solo el 37,17% del territorio en el escenario de estudio tenía cobertura de la cobertura de Salud Familiar Extendida y Atención Primaria. Al comparar la distribución espacial de estos resultados, se observó un alto grado de brechas de atención en la cobertura de este servicio, tanto en el sector rural como en el urbano, y estos suelen ser clasificados como de mayor nivel de vulnerabilidad.

Conclusión:

Se recomienda utilizar herramientas de gestión de políticas públicas, como el Índice de Vulnerabilidad Social, para el rediseño de la Red de Atención de Salud, con miras a abordar las inequidades sociales. (AU)