Contribuições da Teoria Ambientalista de Florence Nightingale para a prevenção e tratamento da COVID-19
Contribuciones de la teoría ambiental de Florence Nightingale a la prevención y el tratamiento de la COVID-19

Hist. enferm., Rev. eletronica; 11 (esp), 2020
Publication year: 2020

Trata-se de estudo exploratório e descritivo, de cunho qualitativo, realizado com o objetivo de avaliar a contribuição da Teoria Ambientalista de Florence Nightingale na formulação de medidas para o enfrentamento da atual pandemia provocada pela COVID-19. Ainda não há vacina, nem medicamentos com eficácia comprovada para a prevenção e tratamento da COVID-19. Nesse contexto, a ponderação sobre outros elementos que propiciam a recuperação dos doentes, como os fatores ambientais (limpeza, ar, iluminação, aquecimento, silêncio), pode contribuir para a diminuição da taxa de letalidade do vírus. A partir de revisão na literatura sobre o legado de Florence Nightingale, avaliou-se a influência da teoria desenvolvida por Florence Nightingale na formulação do protocolo de contenção do surto epidêmico de COVID-19 elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Após a análise realizada, constatou-se correspondência entre as medidas recomendadas por Nightingale e pela OMS relativas à necessidade da adoção de hábitos de limpeza e higiene mais rigorosos para evitar o contágio. Outrossim, identificou-se que, embora a maior parte das recomendações de Nightingale relativas aos cuidados com os pacientes sejam de fácil aplicação, essas medidas não compõem o protocolo da OMS.
This is an exploratory and descriptive study, of a qualitative nature, carried out with the objective of evaluating the contribution of Florence Nightingale’s Environmental Theory in the formulation of measures to face the current pandemic caused by COVID-19. There is still no vaccine, nor drugs with proven efficacy for the prevention and treatment of COVID-19. In this context, the consideration of other elements that promote the recovery of patients, such as environmental factors (cleaning, air, lighting, heating, silence), can contribute to reducing the lethality rate of the virus. Based on a review of the literature on the legacy of Florence Nightingale, the influence of the theory developed by Florence Nightingale on the formulation of the protocol to contain the epidemic outbreak of COVID-19 prepared by the World Health Organization (WHO) was evaluated. After the analysis, it was found a correspondence between the measures recommended by Nightingale and the WHO regarding the need to adopt more rigorous cleaning and hygiene habits to avoid contagion. Furthermore, it was identified that, although most of Nightingale’s recommendations regarding patient care are easy to apply, these measures are not part of the WHO protocol.
Se trata de un estudio exploratorio y descriptivo, de carácter cualitativo, realizado con el objetivo de evaluar el aporte de la Teoría Ambiental de Florence Nightingale en la formulación de medidas para enfrentar la actual pandemia causada por COVID-19. Aún no existe vacuna, ni medicamentos con eficacia probada para la prevención y tratamiento del COVID-19. En este contexto, la consideración de otros elementos que favorecen la recuperación de los pacientes, como los factores ambientales (limpieza, aire, iluminación, calefacción, silencio), pueden contribuir a reducir la tasa de letalidad del virus. A partir de una revisión de la literatura sobre el legado de Florence Nightingale, se evaluó la influencia de la teoría desarrollada por Florence Nightingale en la formulación del protocolo para contener el brote epidémico de COVID-19 elaborado por la Organización Mundial de la Salud (OMS). Después del análisis, se encontro correspondencia entre las medidas recomendadas por Nightingale y la OMS en cuanto a la necesidad de adoptar hábitos de limpieza e higiene más estrictos para evitar el contagio. Además, se identificó que, aunque la mayoría de las recomendaciones de Nightingale con respecto a la atención al paciente son fáciles de aplicar, estas medidas no forman parte del protocolo de la OMS.