Subjetividades e desafios de pessoas convivendo com estomia intestinal
Subjectivities and challenges of people living with an intestinal ostomy
Subjetividades y retos de las personas que viven con ostomía intestinal

Estima (Online); 19 (1), 2021
Publication year: 2021

Objetivo:

Identificar vivências da pessoa com estomia intestinal relacionadas ao seu convívio social.

Métodos:

Estudo descritivo, de natureza qualitativa, realizado com dez pessoas com estomia intestinal. A coleta de dados foi realizada no Serviço de Estomaterapia de um hospital escola do Distrito Federal, por meio de entrevistas semiestruturadas relativas à vivência familiar e social antes e após a estomia.

Resultados:

Participaram seis homens e quatro mulheres, com idade média de 49 anos, a maioria com colostomia definitiva.

Da análise surgiram duas categorias:

“Como é viver com estomia e seus desafios”; e “Estratégias desenvolvidas diante das mudanças”. Na primeira categoria destacam-se: autocuidado, falta de banheiro adequado, atividade laboral, hábitos alimentares, ruptura da imagem corporal e situações constrangedoras.

Na segunda categoria buscam:

apoiar na religiosidade, manter sentimentos positivos e preservar o equilíbrio emocional.

Conclusão:

A estomia interfere no convívio familiar e social. Ficou evidente que a pessoa com estomia desenvolve estratégias para enfrentar as mudanças. Acredita-se que o isolamento social decorre, em parte, pela falta de informação junto à sociedade, falta de material de qualidade que ofereça conforto e segurança e, por último, falta de banheiros, públicos e privados, adaptados

Objective:

Identify experiences of the person with intestinal ostomy related to their social life.

Methods:

Descriptive study, qualitative in nature, carried out with ten people with intestinal ostomy. Data collection was performed at the Stomatherapy Service of a teaching hospital in the Federal District, through semi-structured interviews relating to family and social experience before and after the ostomy.

Results:

Six men and four women participated, with a mean age of 49 years, most with a permanent colostomy. From the analysis, two categories emerged: “What is it like to live with an ostomy and its challenges”; and “Strategies developed in the face of changes”. In the first category, the following stand out: self-care, lack of adequate bathroom, work activity, eating habits, disruption of body image and embarrassing situations. In the second category, they seek to support religiosity, maintain positive feelings and preserve emotional balance.

Conclusion:

The ostomy interferes with family and social life. It was evident that the person with ostomy develops strategies to face changes. It is believed that social isolation stems, in part, from the lack of information from society, the lack of quality material that offers comfort and safety, and, finally, the lack of adapted public and private bathrooms.

Objetivo:

Identificar las principales estrategias para la prevención de lesiones por presión faciales ocasionadas por el uso de posición prona.

Métodos:

Revisión integrativa de literatura, realizada durante el mes de marzo del 2021. Fueron investigados artículos en las bases de datos de MEDLINE, LILACS, BDENF e IBECS. Los artículos seleccionados fueron redactados en los idiomas inglés, portugués y español, entre el 2016 y el 2021. Fueron excluidos los duplicados y los que no incluían la temática abordada. Inicialmente, fueron identificados 29 artículos. Después de la aplicación de los criterios de inclusión y exclusión, resultaron 10 artículos para análisis.

Resultados:

De las complicaciones relacionadas al uso de la posición prona, 10 (100%) de los estudios abordan la lesión por presión como la principal complicación de esta maniobra terapéutica. Con respecto a las estrategias de prevención, los estudios analizados citan el cambio de decúbito asociada al uso de apoyo e hidrocoloides como principales métodos preventivos.

Conclusión:

Fueron identificadas las siguientes estrategias de prevención de lesión por presión facial por el uso de posición prona: cambio de decúbito en tiempos preestablecidos; uso de dispositivos que proporcionan alivio de puntos de presión, tales como los apoyos e hidrocoloides; y la utilización de materiales de bajo costo y fácil acceso, como esponjas quirúrgicas adaptadas, respetando las estructuras anatómicas de cada paciente