Poor glycemic control and associated factors in diabetic people attending a reference outpatient clinic in Mato Grosso, Brazil
Descontrol glucémico y factores asociados en personas diabéticas que acuden a una clínica de referencia en Mato Grosso, Brasil
Descontrole glicêmico e fatores associados em pessoas diabéticas que consultam em ambulatório de referência de Mato Grosso, Brasil

Invest. educ. enferm; 39 (3), 2021
Publication year: 2021

Objective. To identify the proportion of poor of glycemic control and associated factors among people with type 2 diabetes attending a regional reference outpatient clinic in Mato Grosso (Brazil). Methods. This is a cross-sectional quantitative study based on data from medical records of 338 people with type 2 diabetes who attend a state reference outpatient clinic in Mato Grosso (Brazil). Information on glycemic control, sociodemographic factors, lifestyle and clinical conditions was collected. Results. The prevalence of elevated glycated hemoglobin was 47.34%. In the Poisson multiple regression model analysis with robust variance, poor glycemic control was significantly associated (p<0.05) with the following factors: insulin use (Prevalence Ratio -PR = 2.03), fasting glucose ≤70 and ≥100 mg/dL (PR = 2.0), postprandial glucose ≥180 mg/dL (PR = 1.76), no physical activity (PR = 1.62), the interaction between age group ≤59 years and the time of disease diagnosis >10 years (PR = 1.58), and presence of arterial hypertension (PR = 0.79). Conclusion. Most users of the reference outpatient clinic with type 2 diabetes had poor glycemic control associated with risk factors that alter glycated hemoglobin and negatively affect the achievement of established glycemic levels.
Objetivo. Identificar la proporción de falta de control glucémico y los factores asociados entre las personas con diabetes tipo 2 que acuden a un ambulatorio regional de referencia en Mato Grosso (Brasil). Métodos. Se trata de un estudio transversal basado en los datos de las historias clínicas de 338 personas con diabetes tipo 2 atendidas en un ambulatorio estatal de referencia. Se tomó información del control glucémico, los factores sociodemográficos, el estilo de vida y las condiciones clínicas. Resultados. La prevalencia de hemoglobina glicosilada elevada fue del 47.34%. En el análisis del modelo de regresión múltiple de Poisson con varianza robusta mostró que el descontrol glucémico estaba significativamente asociado (p<0.05) con los siguientes factores: el uso de insulina (Ratio de Prevalencia -RP = 2.03), la glucemia en ayunas ≤70 y ≥100 mg/dL (PR = 2), la glucemia postprandial ≥180 mg/dL (PR = 1.76), la ausencia de actividad física (PR = 1.62), la interacción entre el grupo de edad ≤59 años y el tiempo de diagnóstico de la enfermedad >10 años (PR = 1.58) y la presencia de hipertensión (PR = 0.79). Conclusión. Una buena parte de los usuarios del ambulatorio de referencia con diabetes tipo 2 presentaba descontrol glucémico asociado a factores de riesgo que alteran la hemoglobina glicosilada y afectan negativamente la consecución de los niveles glucémicos establecidos.
Objetivo. Identificar a proporção de falta de controle glicêmico e fatores associados entre pessoas com diabetes tipo 2 que visitam um ambulatório de referência regional em Mato Grosso (Brasil). Métodos. Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, com base em dados de prontuários de 338 pessoas com diabetes tipo 2 atendidas em ambulatório de referência estadual de Mato Grosso (Brasil). Foi recolhida informação sobre controlo glicémico, factores socio-demográficos, estilo de vida e condições clínicas. Resultados. A prevalência de hemoglobina glicada elevada foi de 47,34%. Na análise do modelo de regressão múltipla de Poisson com variância robusta, foi demonstrado que o descontrole glicêmico foi significativamente associado (p<0,05) aos seguintes fatores: uso de insulina (Razão de Prevalência -RP = 2.03), glicemia de jejum ≤70 e ≥100 mg / dL (RP = 2.0), glicemia pós-prandial ≥180 mg / dL (RP = 1.76), nenhuma atividade física (RP = 1.62), a interação entre a faixa etária ≤59 anos e o tempo de diagnóstico da doença > 10 anos (RP = 1.58) e apresentar hipertensão arterial (RP = 0.79). Conclusão. Boa parte dos usuários do ambulatório de referência com diabetes do tipo 2 apresentou descontrole glicêmico associados a fatores de risco que alteram a hemoglobina glicada e afeta negativamente o alcance dos níveis glicêmicos estabelecidos.