A pandemia da COVID -19 aprofunda a precarização das condições de trabalho dos profissionais de enfermagem
The COVID -19 pandemic deepens the precarious working conditions of nursing professionals

Rev. enferm. UFPE on line; 15 (2), 2021
Publication year: 2021

Objetivo:

promover reflexões sobre o saber-fazer de profissionais de Enfermagem articuladas às questões sobre riscos ocupacionais e qualidade de vida.

Resultados:

revela-se que, em meio à pandemia do novo Coronavírus, com o assustador número de profissionais de Enfermagem contaminados e vitimados pelo vírus, volta o debate em torno da necessidade de melhorar a qualidade de vida dos profissionais de Enfermagem. Acrescenta-se que, dentre as pautas históricas da Enfermagem, renasce a esperança de jornadas de trabalho de 30 horas e o piso salarial. Demonstra-se, por essa longa luta por condições dignas de trabalho e pouca mobilização na classe profissional, como a categoria tem uma representatividade de classe com pouca autoridade gerencial, não conseguindo fazer mobilização política significativa a ponto de garantir uma votação no Congresso Nacional. Requer-se resiliência na busca de melhores condições de trabalho não só como responsabilidade individual, mas como responsabilidade coletiva e organizacional. Expõe-se a equipe, diante de uma pandemia, à linha de frente para a prestação de cuidados ao infectado e ela precisa sentir-se segura e ter suas necessidades atendidas.

Considerações finais:

torna-se necessário abandonar a ideia de Enfermagem por amor e apoiar-se na ciência que sustenta todo o cuidado prestado, que vem se fortalecendo ao longo da história e que exige formação e capacitação profissional. Sabe-se que a saúde tem se apresentado como o principal problema para os brasileiros e a Enfermagem constituise em força imprescindível para o seu enfrentamento. Entende-se, sobretudo, que a Enfermagem precisa de condições de trabalho dignas para prestar assistência e ter garantias de qualidade de vida e preservação da sua saúde psíquica e física. Torna-se necessário reforçar a formação política para que esses trabalhadores possam, de fato, ter subsídio para lutar de acordo com as necessidades da categoria.(AU)

Objective:

promote reflections on the know-how of nursing professionals articulated to questions about occupational risks and quality of life.

Results:

it is revealed that in the midst of the pandemic of the new Coronavirus, with the frightening number of Nursing professionals contaminated and victimized by the virus, the debate around the need to improve the quality of life of Nursing professionals returns. It should be added that, among the historical nursing agendas, the hope for a 30- hour work day and the salary floor is reborn. This long struggle for dignified working conditions and little mobilization in the professional class demonstrates how the category has a representative class with little managerial authority, not being able to make significant political mobilization to the point of guaranteeing a vote in the National Congress. Resilience is required in the search for better working conditions not only as individual responsibility, but as collective and organizational responsibility. In the face of a pandemic, the team is exposed to the front line of care for the infected, and they need to feel safe and have their needs met.

Final considerations:

it becomes necessary to abandon the idea of nursing for love and rely on the science that supports all the care provided, which has been strengthening throughout history and requires professional training and qualification. It is known that health has presented itself as the main problem for Brazilians and Nursing constitutes an essential force for its confrontation. It is understood, above all, that Nursing needs dignified working conditions to provide care and have guarantees of quality of life and preservation of their psychological and physical health. It becomes necessary to reinforce the political formation so that these workers can, in fact, have subsidies to fight according to the needs of the category.(AU)
promover reflexiones sobre el saber hacer de los profesionales de Enfermería vinculados a temas sobre riesgos laborales y calidad de vida.

Resultados:

se revela que, en medio de la nueva pandemia de Coronavirus, con la espantosa cantidad de profesionales de Enfermería contaminados y victimizados por el virus, vuelve el debate en torno a la necesidad de mejorar la calidad de vida de los profesionales de Enfermería. Se agrega que, entre las agendas históricas de Enfermería, renace la esperanza de jornadas de trabajo de 30 horas y el piso salarial. Esta larga lucha por condiciones de trabajo dignas y poca movilización en la clase profesional demuestra cómo la categoría tiene una representación de clase con poca autoridad gerencial, sin lograr una movilización política significativa hasta el punto de garantizar un voto en el Congreso Nacional. La resiliencia es necesaria en la búsqueda de mejores condiciones laborales no solo como responsabilidad individual, sino también como responsabilidad colectiva y organizativa. El equipo, frente a una pandemia, está expuesto a la primera línea para brindar atención a los infectados, y necesitan sentirse seguros y satisfacer sus necesidades.

Consideraciones finales:

es necesario abandonar la idea de Enfermería por amor y apoyarse en la ciencia que sustenta todo el cuidado brindado, que se ha fortalecido a lo largo de la historia y que requiere formación y capacitación profesional. Se sabe que la salud se ha presentado como el principal problema de los brasileños y la Enfermería es una fuerza fundamental para enfrentarlo. Se entiende, sobre todo, que la Enfermería necesita condiciones de trabajo dignas para brindar asistencia y tener garantías de calidad de vida y preservación de su salud psíquica y física. Es necesario reforzar la formación política para que estos trabajadores puedan, de hecho, tener el subsidio para luchar según las necesidades de la categoría. (AU)