Integridade perineal em partos vaginais: fatores maternos, neonatais e relacionados à assistência
Perineal integrity in vaginal birth: maternal, neonatal and assistance related factors
Integridad perineal en partos vaginales: factores maternos, neonatales y relacionados com el cuidado

Enferm. foco (Brasília); 12 (4), 2021
Publication year: 2021

Objetivos:

conhecer os fatores maternos e neonatais relacionados à integridade perineal e relacionar a preservação do períneo com o profissional que assiste ao parto.

Método:

estudo retrospectivo, descritivo, quantitativo, em prontuários de 292 mulheres que tiveram parto vaginal com períneo íntegro. Incluídas mulheres que tiveram parto vaginal com períneo íntegro, de feto termo, único ou múltiplo, iniciado espontaneamente ou induzido, instrumentalizado ou não, independente de risco obstétrico.

Utilizadas as variáveis:

raça, idade materna, idade gestacional, paridade, número de fetos, uso de ocitocina na condução do trabalho de parto, uso de analgesia, trabalho de parto espontâneo ou induzido, apresentação e peso do recém-nascido ao nascer, posição materna no expulsivo e profissional que assistiu ao parto.

Resultados:

a maioria das mulheres com períneos íntegros eram pardas, multíparas com partos espontâneos; taxa de ocitocina e analgesia foi de 11,6% e 19,9%, respectivamente; o peso médio dos recém-nascidos foi de 3176g e a Enfermagem Obstétrica esteve presente em mais de 90% dos partos.

Conclusão:

a raça e a multiparidade permaneceram como fatores protetores de lacerações perineais, enquanto outras variáveis precisam de mais estudos para determinar seu papel na integridade perineal. A Enfermagem Obstétrica se manteve como indicadora de boas práticas ao parto e nascimento. (AU)

Objective:

Knowing the maternal and neonatal factors related to perineal integrity and relating perineal integrity to the professional attending the delivery.

Methods:

Retrospective, descriptive, quantitative study on medical records of 292 women who had vaginal delivery with intact perineum. Including women who had a vaginal delivery with intact perineum, full-term fetus, single or multiple, started spontaneously or induced, instrumentalized or not, regardless of obstetric risk. The variables used were race, maternal age, gestational age, parity, number of fetuses, use of oxytocin in conducting labor, use of analgesia, spontaneous or induced labor, presentation and weight of the newborn at birth, maternal position in the expulsive and professional who attended the birth.

Results:

The majority of women with intact perineum were brown, multiparous with spontaneous births; oxytocin and analgesia rate was 11,6% and 19,9%, respectively; the average weight of newborns was 3176g and obstetric nursing was present in more than 90% of deliveries.

Conclusion:

Race and multiparity remained as protective factors against perineal lacerations, while other variables need further studies to determine their role in perineal integrity. Obstetric Nursing has remained an indicator of good practices in childbirth and birth. (AU)

Objetivo:

Conocer los factores maternos y neonatales relacionados con la integridad perineal y relacionar la preservación del perineo con el profesional que asiste al parto.

Métodos:

Estudio retrospectivo, descriptivo y cuantitativo sobre historias clínicas de 292 mujeres que tuvieron parto vaginal con perineo intacto. Incluidas las mujeres que tuvieron un parto vaginal con perineo intacto, feto a término, único o múltiple, iniciado espontáneamente o inducido, instrumentalizado o no, independientemente del riesgo obstétrico.

Las variables utilizadas fueron:

raza, edad materna, edad gestacional, paridad, número de fetos, uso de oxitocina en la realización del trabajo de parto, uso de analgesia, trabajo de parto espontáneo o inducido, presentación y peso del recién nacido al nacer, posición materna en los expulsivos y profesionales que asistieron al parto.

Resultados:

La mayoría de las mujeres con perineo sano eran pardas, multíparas con partos espontáneos; la tasa de oxitocina y analgesia fue de 11,6% y 19,9%, respectivamente; el peso promedio de los recién nacidos fue de 3176 gy la enfermería obstétrica estuvo presente en más del 90% de los partos.

Conclusión:

La raza y la multiparidad se mantuvieron como factores protectores contra las laceraciones perineales, mientras que otras variables necesitan más estudios para determinar su papel en la integridad perineal. La enfermería obstétrica se ha mantenido como un indicador de buenas prácticas en el parto y el parto. (AU)