REME rev. min. enferm; 25 (), 2021
Publication year: 2021
RESUMO Objetivo:
este estudo tem como objetivo mapear as evidências científicas disponíveis sobre modelos de gestão de Enfermagem na saúde mental. Método:
Scoping Review realizada nas bases de dados MEDLINE via PubMed e CINAHL via EBSCO, no Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados:
a amostra final foi de oito estudos e a partir da análise destes construiu-se uma síntese qualitativa dando origem a duas categorias: modelos de gestão aproximados de teorias administrativas tradicionais, normativas e prescritivas; e modelos de gestão aproximados de estilos gerenciais inovadores, participativos e centrados nas pessoas. Conclusão:
os modelos identificados se aproximaram de uma gestão voltada para teorias administrativas tradicionais e autocráticas, que privilegiam atividades administrativas e burocráticas, assim como uma liderança autoritária. Constatou-se, no entanto, que as transformações impulsionadas pela Reforma Psiquiátrica no Brasil e no mundo e o redirecionamento do cuidado em saúde mental, com políticas de humanização e valorização do usuário, aceleraram a transição desses modelos para uma gestão mais participativa, com foco no cuidado.
RESUMEN Objetivo:
este estudio tiene como objetivo mapear la evidencia científica disponible sobre modelos de gestión de enfermería en salud mental. Método:
Scoping Review realizada en bases de datos MEDLINE vía PubMed y CINAHL vía EBSCO, en el Catálogo de Tesis y Disertaciones de la Coordinación para el Perfeccionamiento del Personal de Educación Superior (CAPES), en la Biblioteca Digital Brasileña de Tesis y Disertaciones (BDTD) y en el Biblioteca Virtual de Salud (BVS). Resultados:
la muestra final constó de ocho estudios y, a partir de su análisis, se construyó una síntesis cualitativa, dando lugar a dos categorías: modelos de gestión aproximados a las teorías administrativas tradicionales, normativos y prescriptivos; y modelos de gestión aproximados a estilos de gestión innovadores, participativos y centrados en las personas. Conclusión:
los modelos identificados se aproximaron de una gestión centrada en las teorías administrativas tradicionales y autocráticas, que privilegian las actividades administrativas y burocráticas, así como un liderazgo autoritario. Sin embargo, se encontró que las transformaciones impulsadas por la Reforma Psiquiátrica en Brasil y en el mundo y la reorientación de la atención en salud mental, con políticas de humanización y mejora del usuario, aceleraron la transición de estos modelos hacia una gestión más participativa, con enfoque en cuidado.
ABSTRACT Objective:
the objective of this study was to map the scientific evidence available about Mental Health Nursing management models. Method:
a Scoping Review conducted in the MEDLINE and CINHAL databases via PubMed and EBSCO, respectively, in the Theses and Dissertations Catalog of the Coordination for the Improvement of Higher Level Personnel (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES), in the Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, BDTD) and in the Virtual Library in Health (Biblioteca Virtual em Saúde, BVS). Results:
the final sample consisted of eight studies and, based on the analysis, a qualitative synthesis was prepared, giving rise to two categories: management models approaching traditional, normative and prescriptive administrative theories; and management models approaching innovative, participatory and people-centered management styles. Conclusion:
the models identified were approached from a management aimed at traditional and autocratic administrative theories, which privilege administrative and bureaucratic activities, as well as an authoritarian leadership. However, it was found that the transformations driven by the Psychiatric Reform in Brazil and in the world and the retargeting of mental health care, with humanization and user appreciation policies, accelerated the transition of these models to a more participatory management, with a focus on care.