Association of the Charlson index with risk classification, clinical aspects, and emergency outcomes
Asociación del índice de Charlson con clasificación de riesgo, aspectos clínicos y resultados en urgencias
Associação do índice de Charlson com classificação de risco, aspectos clínicos e desfechos na emergência

Rev. Esc. Enferm. USP; 56 (), 2022
Publication year: 2022

Abstract Objective:

To exam the association of the age-adjusted Charlson comorbidity index with the categories of risk classification, the clinical aspects, and the patient outcomes in the emergency department.

Method:

Cross-sectional, analytical study that analyzed the medical records of 3,624 patients seen in the emergency department. Charlson index scores greater than 2 showed a high rate of comorbidity (mortality risk). T-test and analysis of variance were applied in the analyses.

Results:

There was a significant difference between the Charlson comorbidity index and the risk classification, with higher scores found in patients classified in the white (2.57) and red (2.06) categories. Patients with vascular, endocrine, neurological, cardiologic, or device problems, and those who underwent a head tomography had a high rate of comorbidity. In addition, those admitted, transferred, or who died in the emergency room had significantly higher index scores compared to those who were discharged from the hospital.

Conclusion:

The high rate of comorbidity was associated with the categories of risk classification, main and nonspecific complaints, performance of a head tomography, and patient outcomes in the emergency room.

RESUMO Objetivo:

Verificar a associação entre o índice de comorbidade de Charlson ajustado à idade e as categorias de classificação de risco, os aspectos clínicos e os desfechos de pacientes no serviço de emergência.

Método:

Estudo transversal, analítico que analisou prontuários de 3.624 pacientes atendidos na emergência. Escores do índice de Charlson superiores a 2 retrataram alto índice de comorbidade (risco de mortalidade). Teste t e análise de variância foram aplicados nas análises.

Resultados:

Houve diferença significativa entre o índice de comorbidade de Charlson e a classificação de risco, com maiores escores encontrados nos pacientes classificados nas categorias branca (2,57) e vermelha (2,06). Pacientes com queixas vasculares, endócrinas, neurológicas, cardiológicas ou com problemas em dispositivos, e os que realizaram tomografia de crânio apresentaram alto índice de comorbidade. Ademais, os internados, transferidos ou que morreram na emergência apresentaram significativamente maiores escores do índice em comparação com os que tiveram alta hospitalar.

Conclusão:

O alto índice de comorbidade teve associação com as categorias da classificação de risco, queixas principais e inespecíficas, realização de tomografia de crânio e desfechos dos pacientes na emergência.

RESUMEN Objetivo:

Averiguar la asociación entre el índice de comorbidad de Charlson ajustado a la edad y las categorías de clasificación de riesgo, aspectos clínicos y resultados de pacientes en servicios de urgencias.

Método:

Estudio transversal, analítico que analizó la historia clínica de 3.624 pacientes atendidos en urgencias. Escores del índice de Charlson superiores a 2 demostraron alto índice de comorbidad (riesgo de mortalidad). Prueba T y análisis de varianza se aplicaron en los análisis.

Resultados:

Hubo una diferencia significativa entre el índice de comorbidad de Charlson y la clasificación de riesgo, con escores superiores encontrados entre los pacientes de la categoría blanca (2,57) y roja (2,06). Pacientes con quejas vasculares, endocrinas, neurológicas, cardiológicas o con problemas en dispositivos, y los que realizaron tomografía de cráneo presentaron alto índice de comorbidad. Además, los ingresados transferidos o los que murieron en urgencias presentaron escores bastante superiores del índice en comparación a los que tuvieron alta.

Conclusión:

El alto índice de comorbidad estuvo relacionado con las categorías de la clasificación de riesgo, quejas principales e inespecíficas, realización de tomografía de cráneo y resultados de pacientes en urgencias.