Referência; serV (7), 2021
Publication year: 2021
Resumo Enquadramento:
A artrite reumatóide (AR) é uma doença autoimune, crónica, progressiva e potencialmente incapacitante. As atividades de autocuidado aliviam os sintomas e complicações das doenças, reduzem o tempo de recuperação e a taxa de hospitalização. Objetivos:
Avaliar a relação da autonomia funcional com a qualidade de vida (QDV) em pessoas com AR. Metodologia:
Estudo descritivo, analítico-correlacional e transversal, desenvolvido na região norte de Portugal, com amostra de 139 pessoas com AR (79,86% mulheres). Instrumento de colheita de dados, onde consta: caracterização sociodemográfica; escala Health Assessment Questionnaire (avaliação da autonomia funcional) e Questionário EQ-5D (avaliação da QDV). Resultados:
O valor médio de incapacidade foi de 1,029 (incapacidade moderada), apresentando 48,9% da amostra incapacidade leve, 43,2% moderada e 7,9% elevada. Pontuaram com razoável QDV 90,6% dos participantes e 9,4% com fraca. As pessoas com maior incapacidade, logo menor autonomia funcional, apresentam menor QDV. Conclusão:
A autonomia funcional impacta a QDV, influenciando-a positivamente. As intervenções de enfermagem carecem de ser ajustadas às necessidades da pessoa com AR na promoção da autonomia.
Abstract Background:
Rheumatoid arthritis (RA) is a chronic, progressive, and potentially disabling autoimmune disease. Self-care activities relieve symptoms and complications of diseases and reduce recovery time and hospital admission rates. Objective:
To assess the association between functional autonomy and quality of life (QOL) in people with RA. Methodology:
Descriptive, analytical-correlational, and cross-sectional study, developed in the northern region of Portugal, with a sample of 139 people with RA (79.86% women). The data collection instrument included a sociodemographic characterization, the Health Assessment Questionnaire (assessment of functional autonomy), and the EQ-5D Questionnaire (assessment of QOL). Results:
The mean value of disability was 1.029 (moderate disability), with 48.9% of the sample showing mild disability, 43.2% moderate disability, and 7.9% severe disability. 90.6% of participants had a reasonable QOL, and 9.4% had a poor QOL. People with greater disability and consequently less functional autonomy have lower QOL. Conclusion:
Functional autonomy impacts QOL, influencing it positively. Nursing interventions need to be adjusted to the needs of patients with RA to promote their autonomy.
Resumen Marco contextual:
La artritis reumatoide (AR) es una enfermedad autoinmune, crónica, progresiva y potencialmente incapacitante. Las actividades de autocuidado alivian los síntomas y las complicaciones de la enfermedad, reducen el tiempo de recuperación y la tasa de hospitalización. Objetivo:
Evaluar la relación de la autonomía funcional con la calidad de vida (CDV) en personas con AR. Metodología:
Estudio descriptivo, analítico-correlacional y transversal, desarrollado en la región norte de Portugal, con una muestra de 139 personas con AR (79,86% mujeres). Se usó un instrumento de recogida de datos, donde consta: caracterización sociodemográfica; escala Health Assessment Questionnaire (evaluación de la autonomía funcional) y Cuestionarios EQ-5D (evaluación de la CDV). Resultados:
El valor medio de incapacidad fue de 1,029 (incapacidad moderada), el 48,9% de la muestra presentó incapacidad leve, el 43,2% moderada y el 7,9% elevada. El 90,6% de los participantes puntuaron la CVD como razonable y el 9,4% como mala. Las personas con mayor incapacidad, por lo tanto, menor autonomía funcional, presentan menor CDV. Conclusión:
La autonomía funcional impacta la CDV e influye en ella de forma positiva. Las intervenciones de enfermería deben ajustarse a las necesidades de la persona con AR para promover su autonomía.