Social interaction of women exposed to HIV/AIDS: a representative model
Interacción social de mujeres expuestas al VIH/Sida: un modelo representativo
Interação social de mulheres com exposição ao HIV/aids: um modelo representativo

Texto & contexto enferm; 31 (), 2022
Publication year: 2022

ABSTRACT Objective:

to present the representative model of the social interaction of women exposed to the Human Immunodeficiency Virus and AIDS based on the meanings attributed by them.

Method:

an interpretative and qualitative research study carried out in Rio de Janeiro, Brazil, from 2017 to 2018, through semi-structured interviews with 17 women who made up four sample groups, in the period between June 2017 and January 2018. The framework for data analysis is the Grounded Theory and Symbolic Interactionism, and the study was ethically approved as required by the National Health Council.

Results:

for women, the representative model of the social interaction process of exposure to the Human Immunodeficiency Virus and AIDS means "not protecting themselves" and "not being protected by the other". It is seen as a sloppy, irresponsible and reckless act. The women know the measures to prevent exposure; however, they do not use condoms and acknowledge that they are both exposed and exposing others simultaneously. The central category entitled "Neglecting one's own life although being aware of exposure to the Human Immunodeficiency Virus and AIDS" stands out.

Conclusion:

understanding this social interaction can contribute to the apprehension of the main factors that influence the construction of these meanings by women, thus helping them to give a new meaning to this exposure and allowing them to modify their actions to protect themselves and others against AIDS. Consequently, effective assistance based on preservation of life is encouraged, with a view to comprehensive care to women and reducing their exposure to infection.

RESUMEN Objetivo:

presentar un modelo representativo de la interacción social de mujeres expuestas al Virus de la Inmunodeficiencia Humana y al SIDA a partir de los significados que ellas les atribuyen.

Método:

investigación interpretativa y cualitativa realizada en Río de Janeiro, Brasil, entre 2017 y 2018, por medio de entrevistas semiestructuradas con 17 mujeres que conformaron cuatro grupos muestrales, entre junio de 2017 y enero de 2018. El marco referencial para el análisis de los datos está compuesto por la Grounded Theory y por el Interaccionismo Simbólico, y el estudio contó con la debida aprobación ética según lo exigido por el Consejo Nacional de Salud.

Resultados:

para las mujeres, el modelo representativo del proceso de interacción social, con exposición al Virus de la Inmunodeficiencia Humana y al SIDA significa "no protegerse" y "no ser protegida por la otra persona". Se considera como una acción descuidada, irresponsable e imprudente. Las mujeres conocen las medidas de prevención para evitar la exposición; sin embargo, no usan preservativos y reconocen que están expuestas y exponiendo a los demás simultáneamente.

Se destaca la categoría central:

"Descuidar la vida propia a pesar de ser conscientes de la exposición al Virus de la Inmunodeficiencia Humana y al SIDA".

Conclusión:

entender este proceso de interacción social podrá contribuir para aprehender los principales factores que influencian la elaboración de estos significados por parte de las mujeres, proporcionándoles así ayuda para atribuir un nuevo significado a esta exposición y permitiendo que modifiquen sus acciones para protegerse del SIDA. De este modo, se fomenta una asistencia efectiva basada en preservar la vida, vislumbrando atención integral a las mujeres y reduciendo su exposición a la infección.

RESUMO Objetivo:

apresentar o modelo representativo da interação social de mulheres com a exposição ao Vírus da Imunodeficiência Humana e Aids a partir dos significados por elas atribuídos.

Método:

pesquisa interpretativa e qualitativa, realizada no Rio de Janeiro, Brasil, de 2017 a 2018, por meio de entrevistas semiestruturadas com 17 mulheres que formaram quatro grupos amostrais, no período entre junho de 2017 e janeiro de 2018. O referencial para a análise de dados é a Grounded Theory e o Interacionismo Simbólico e o estudo foi aprovado eticamente como exigido pelo Conselho Nacional de Saúde.

Resultados:

o modelo representativo do processo de interação social, exposição ao Vírus da Imunodeficiência Humana e Aids significa, para as mulheres, "não se proteger" e "não ser protegida pelo outro". É tido como ato desleixado, irresponsável, imprudente. As mulheres conhecem as medidas de prevenção à exposição, entretanto, não usam preservativos e reconhecem que estão, ao mesmo tempo, expostas e expondo outros. Destaca-se a categoria central: "Descuidando da própria vida apesar da consciência da exposição ao Vírus da Imunodeficiência Humana e Aids".

Conclusão:

entender esse processo de interação social poderá contribuir para a apreensão dos principais fatores que influenciam a construção desses significados pela mulher, assim, proporcionando auxílio a ela na ressignificação dessa exposição e permitindo que ela modifique suas ações para a proteção contra a Aids. Desse modo, fomenta-se uma assistência efetiva baseada na preservação da vida, vislumbrando um atendimento integral à mulher e diminuindo sua exposição à infecção.