Oficinas terapêuticas em Centro de Atenção Psicossocial: para além dos muros da loucura
Therapeutic workshops in Psychosocial Care Center: beyond the walls of madness

Rev. enferm. UFPI; 8 (3), 2019
Publication year: 2019

Objetivo:

refletir sobre oficinas terapêuticas como atividades que possibilitam consolidar o processo de mudança e a inserção social de pessoas com transtornos mentais em Centros de Atenção Psicossocial.

Metodologia:

trata-se de um estudo de reflexão, com apoio na literatura sobre a temática. O levantamento de dados ocorreu no período de outubro a dezembro de 2017.

Resultados:

as oficinas terapêuticas são atividades que contribuem para a efetivação da mudança social acerca da loucura e para a inclusão de pessoas com transtornos mentais no cotidiano familiar, na comunidade e do próprio agir do sujeito. Visam à melhoria na qualidade de vida dos usuários do serviço, incentivadas pela abordagem multidisciplinar, tomando como norte a visão de que os profissionais atuem contribuindo para a reabilitação psicossocial dos usuários e para o aprendizado de novos saberes, numa relação dialógica.

Considerações finais:

é necessário um incessante espírito de reflexão crítica acerca do trabalho em oficinas terapêuticas para se evitar cair nas armadilhas da segregação de cuidado e se avançar na reabilitação.

Objective:

to reflect on therapeutic workshops as activities that make it possible to consolidate the process of change and social insertion of people with mental disorders in Psychosocial Care Centers.

Methodology:

this is a reflection study, supported by the literature on the subject. The data collection took place from October to December 2017.

Results:

Therapeutic workshops are activities that contribute to the realization of social change about madness and to the inclusion of people with mental disorders in the family's daily life, in the community and in the subject's own actions. They aim to improve the quality of life of service users, encouraged by the multidisciplinary approach, taking as a guideline that professionals act contributing to the psychosocial rehabilitation of users and to the learning of new knowledge, in a dialogical relationship.

Final considerations:

an incessant spirit of critical reflection on working in therapeutic workshops is necessary to avoid falling in to the pitfalls of segregation of care and advancing rehabilitation.