Conhecimento de enfermeiros sobre alimentação infantil
Nurses’ knowledge about infant feeding
Conocimiento de enfermeros sobre la alimentación infantil

Rev. bras. promoç. saúde (Online); 35 (), 2022
Publication year: 2022

Objetivo:

Avaliar o conhecimento de enfermeiros sobre alimentação infantil e comparar os resultados segundo a participação do profissional em curso de capacitação em nutrição.

Métodos:

Estudo transversal desenvolvido com 54 enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF) em nove municípios do estado da Paraíba, entre 2018 e 2019. Aplicou-se um questionário com informações sobre perfil demográfico, trabalhista e formação do profissional. O conhecimento dos enfermeiros sobre alimentação infantil incluiu perguntas relacionadas à amamentação, alimentação e crescimento, práticas nos casos de consumo insuficiente de leite materno e de adoecimento, e suplementação. Os resultados, segundo a participação do profissional em curso de capacitação em nutrição, deram-se a partir de comparação do teste Exato de Fisher.

Resultados:

O conhecimento dos enfermeiros sobre a alimentação infantil apresentou deficiências, principalmente em questões relacionadas à introdução dos alimentos após o sexto mês de vida, às práticas alimentares no caso de doença e às recomendações para a suplementação com micronutrientes. Os enfermeiros com treinamento em nutrição (n=30) tiveram maior quantidade de respostas corretas (p<0,05) em relação à idade adequada para introduzir alimentos de origem animal e para a suplementação com ferro, à importância do leite para o crescimento, e à inclusão de alimentos quando há consumo insuficiente de leite materno ou adoecimento da criança.

Conclusão:

Há lacunas acerca do conhecimento sobre alimentação infantil de enfermeiros, notadamente sobre os aspectos relativos à introdução complementar de alimentos, às práticas no caso de adoecimento e às recomendações de suplementação passíveis de aperfeiçoamento por meio de capacitação em nutrição.

Objective:

To evaluate nurses’ knowledge about infant feeding and compare the results according to the participation of professionals in a nutrition training course.

Methods:

A cross-sectional study was conducted with 54 nurses that work at the Family Health Strategy in nine municipalities in the State of Paraíba between 2018 and 2019. A questionnaire was applied with information on demographic, labor, and professional education profile. Nurses’ knowledge about infant feeding included questions related to breastfeeding, feeding, and growth, practices in cases of insufficient breast milk consumption and illness, and supplementation. The results, according to the participation of the professional in a nutrition training course, were compared using Fisher’s exact test.

Results:

Nurses’ knowledge about infant feeding presented deficiencies, especially in issues related to the introduction of foods after six months old, feeding practices in case of illness, and recommendations for supplementation with micronutrients. Nurses with training in nutrition (n=30) had a higher number of correct answers (p<0.05) concerning the appropriate age to introduce animal foods and for iron supplementation, the importance of milk for growth, and the inclusion of foods when the consumption of breast milk is insufficient or cause some disease.

Conclusion:

There are gaps in nurses’ knowledge about infant feeding, notably aspects related to the introduction of complementary foods, practices in case of illness, and supplementation recommendations, which can be improved through training in nutrition.

Objetivo:

Evaluar el conocimiento de enfermeros sobre la alimentación infantil y comparar los resultados según la participación del profesional en curso de capacitación de nutrición.

Métodos:

Estudio transversal desarrollado con 54 enfermeros que trabajanen la Estrategia Salud de la Familia (ESF) de nueve municipios del estado de Paraíba entre 2018 y 2019. Se aplicó una encuesta con informaciones sobre el perfil demográfico, laboral y de la formación profesional. El conocimiento de los enfermeros sobre la alimentación infantil ha incluido preguntas relacionadas con el amamantamiento y el crecimiento, las prácticas en los casos del consumo insuficiente de la leche materna, el quedarse enfermo y la suplementación. Los resultados, según la participación del profesional en curso de capacitación de nutrición, se dieron a partir de la comparación de la prueba Exacto de Fisher.

Resultados:

El conocimiento de los enfermeros sobre la alimentación infantil ha presentado deficiencias, en especial sobre las cuestiones relacionadas con la introducción de los alimentos después del sexto mes de vida, las prácticas alimentarias em caso de enfermedad y las recomendaciones para la suplementación con micronutrientes. Los enfermeros con entrenamiento en nutrición (n=30) tuvieron más respuestas correctas (p<0,05) respecto la edad adecuada para la introducción de alimentos de origen animal y para la suplementación de hierro, la importancia de la leche para el crecimiento y la inclusión de alimentos cuando hay consumo insuficiente de la leche materna o cuando el niño se queda enfermo.

Conclusión:

Hay lagunas respecto el conocimiento de los enfermeros sobre la alimentación infantil, en especial sobre los aspectos de la introducción complementaria de los alimentos, las prácticas en el caso de los niños se quedaren enfermos y las recomendaciones de suplementación pasibles de perfeccionamiento a través de la capacitación en nutrición.