CuidArte, Enferm; 15 (2), 2021
Publication year: 2021
Introdução:
Considera-se a amamentação prolongada um período que segue além do mínimo recomendado pela Organização
Mundial de Saúde, ou seja, dois anos de idade. Objetivo:
Compreender os elementos envolvidos e as razões que levaram
mulheres nutrizes a optarem pela amamentação prolongada. Método:
Estudo qualitativo, realizado por meio de entrevistas
semiestruturadas, com sete mulheres nutrizes, por amostragem em bola de neve, que amamentaram ou estavam
amamentando por dois anos ou mais, residentes em uma de cidade do interior paulista, no período de janeiro a junho de
2018. A amamentação prolongada como prática social e direito reprodutivo das mulheres foram os referenciais teóricos,
inferidos pela Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados:
Emergiram duas categorias temáticas: “Elementos para aleitamento
materno prolongado” e “Autonomia e direitos”. O estudo possibilitou compreender os fatores envolvidos na continuidade da
amamentação, como a flexibilidade nos locais de trabalho ou a possibilidade de não trabalhar fora de casa, o acesso à
informações confiáveis e a rede de apoio, representada pelo apoio de familiares e grupos, decisivos no empoderamento das
mulheres para a continuidade da amamentação. Conclusão:
Considerando tais aspectos, faz-se necessário um novo modelo
de atenção que respeite a autonomia das mulheres no período da amamentação, a ser compreendido e respeitado para a
garantia de direitos.(AU)
Introduction:
Prolonged breastfeeding is considered a period that goes beyond the minimum recommended by the World
Health Organization, that is, two years of age. Objective:
To understand the elements involved and the reasons that led
nurturing women to opt for prolonged breastfeeding. Method:
Qualitative study, conducted through semi-structured
interviews, with seven nourishing women, by sampling in snowballs, who breastfed or were breastfeeding for two years or
more, living in a city of the interior of São Paulo, from January to June 2018. Prolonged breastfeeding as a social practice and
women’s reproductive right were the theoretical references, inferred by Bardin’s Content Analysis. Results:
Two thematic
categories emerged: "Elements for prolonged breastfeeding" and "Autonomy and rights". The study made it possible to
understand the factors involved in the continuity of breastfeeding, such as flexibility in the workplace or the possibility of not
working outside the home, access to reliable information and the support network, represented by the support of family
members and groups, decisive in the empowerment of women for the continuity of breastfeeding. Conclusion:
Considering
these aspects, it is necessary a new model of care that respects the autonomy of women in the period of breastfeeding, to be
understood and respected for the guarantee of rights.(AU)
Introducción:
Se considera que la lactancia materna prolongada es un período que supera el mínimo recomendado por la
Organización Mundial de la Salud, es decir, los dos años de edad. Objetivo:
Comprender los elementos involucrados y las
razones que llevaron a las mujeres lactantes a optar por la lactancia materna prolongada. Método:
Estudio cualitativo,
realizado a través de entrevistas semiestructuradas, con siete mujeres lactantes, por muestreo de bola de nieve, que
amamantaron o estuvieron amamantando por dos años o más, residentes en una ciudad del interior de São Paulo, de enero a
junio de 2018. La lactancia materna prolongada como práctica social y el derecho reproductivo de las mujeres fueron los
referentes teóricos, inferidos por el Análisis de contenido de Bardin. Resultados:
Surgieron dos categorías temáticas:
“Elementos para la lactancia materna prolongada” y “Autonomía y derechos”. El estudio permitió comprender los factores que
intervienen en la continuidad de la lactancia materna, como la flexibilidad en el lugar de trabajo o la posibilidad de no trabajar
fuera del hogar, el acceso a información confiable y la red de apoyo, representada por el apoyo de familiares y grupos. , que
son determinantes en el empoderamiento de la mujer para que continúe amamantando. Conclusión:
Considerando estos
aspectos, es necesario un nuevo modelo de atención que respete la autonomía de la mujer durante el período de lactancia,
que sea entendido y respetado para garantizar los derechos.(AU)