Estimulación temprana en el hogar de infantes que asisten a un centro infantil

rev.cuid. (Bucaramanga.2010); 13 (1), 2022
Publication year: 2022

Introducción:

En el ambiente del hogar se propician estilos de crianza, aprendizajes, actividades, experiencias y estímulos que modulan la estimulación del niño(a).

Objetivo:

Identificar el grado de estimulación temprana y su relación con variables de tipología familiar y participación en el cuidado de niños(as) entre 1 y 4 años de un centro de desarrollo infantil en Pereira, Colombia, en 2019.

Métodos:

Estudio transversal. Se realizó un muestreo tipo censo que incluyó a todos los niños y cuidadores, que cumplían con los criterios de selección (niños sin antecedente de patologías neurológicas, consentimiento informado de cuidadores). Se midieron variables sociodemográficas y de tipología familiar. Se empleó el Inventario de estimulación temprana en el hogar HOME45 (Home Observation for Measurement of the Environment). Se realizó análisis univariado y bivariado. Para la asociación entre predictores y el puntaje global de estimulación temprana (desenlace: alta/media/baja) se efectuó una regresión logística ordinal.

Resultados:

Participaron 76 diadas madre-hijo. La mediana de edad de los niños fue 36 meses (RIQ=11, 12-48). El cuidado diario fue brindado en un 67% por la madre. Se evidenció una alta estimulación en el 50% de las diadas. Los predictores que redujeron la probabilidad de estimulación alta fueron (p<0,05): hábito de lectura (No, RP=0,29 (0,09-0,87)), participación en fiestas infantiles (No, RP=0,24 (0,07–0,79)), edad del cuidador (mayor a 36 años, RP=0,95 (0,92-1,00)), estrategia de corrección (castigo verbal o físico, RP=0,16 (0,03-0,98)).

Conclusión:

Corregir al niño mediante diálogo, incentivar la lectura y participar de fiestas infantiles, además de tener un cuidador menor de 35 años, fueron variables que incrementaron la probabilidad de presentar una alta estimulación.

Introduction:

Home environment fosters parenting styles, learning, activities, experiences, and stimuli modulating children’s stimulation.

Objective:

To identify the degree of home-based early stimulation and its relationship with family variables and participation in the care of children aged 1 to 4 years attending a daycare center in Pereira, Colombia in 2019.

Materials and Methods:

A cross-sectional study was conducted by means of a census sampling including all children and caregivers who met the selection criteria (children with no history of neurological disorders and caregiver informed consent.) Sociodemographic and family variables were also measured. The Early Childhood HOME45 (Home Observation for Measurement of the Environment) inventory was administered. Univariate and bivariate analyses were carried out. Ordinal logistic regression was performed for associating predictors and total early stimulation score (high/medium/low).

Results:

The average age of children was 36 months (RIQ=11, 12-48). 67% of mothers gave children daily care. High stimulation was observed for 50% of the dyads. Predictors that reduced the probability of high stimulation (p<0.05) were reading habit (No, PR=0.29 (0.09-0.87)), participation in children’s parties (No, PR=0.24 (0.07-0.79)), caregiver age (older than 36 years old, PR=0.95 (0.92-1.00)), child discipline strategy applied (verbal or physical abuse) (PR=0.16 (0.03-0.98)).

Conclusions:

Educating children through dialogue, encouraging reading and participating in children’s parties, as well as having a caregiver under 35 years of age, were variables that increased the probability of high stimulation in children.

Introdução:

O ambiente familiar fomenta estilos de criação, aprendizagem, atividades, experiências e estímulos que modulam a estimulação das crianças.

Objetivo:

Identificar o grau de estimulação precoce e sua relação com variáveis de tipologia familiar e participação no cuidado de crianças entre 1 e 4 anos de idade em um centro de desenvolvimento infantil em Pereira, Colômbia, em 2019.

Métodos:

Estudo de corte transversal. Foi realizada uma amostragem tipo censo que incluiu todas as crianças e cuidadores que preenchiam os critérios de seleção (crianças sem histórico de patologias neurológicas, consentimento informado dos cuidadores). As variáveis sociodemográficas e de tipologia familiar foram medidas. O inventário de estimulação precoce HOME45 (Home Observation for Measurement of the Environment) foi utilizado. Foram realizadas análises univariadas e bivariadas. Para a associação entre os preditores e a pontuação global de estimulação precoce (resultado: alto/médio/baixo), foi realizada uma regressão logística ordinal.

Resultados:

Setenta e seis díades mãe-filho participaram. A idade média das crianças era de 36 meses (RIQ=11, 12-48). O cuidado diário era de 67% fornecido pela mãe. A alta estimulação era evidente em 50% das díades. Os preditores que reduziram a probabilidade de alta estimulação foram (p<0,05): hábito de leitura (Não, PR=0,29 (0,09-0,87)), participação em festas infantis (Não, PR=0,24 (0,07-0,79)), idade do cuidador (mais de 36 anos, PR=0,95 (0,92-1,00)), estratégia de correção (castigo verbal ou físico, PR=0,16 (0,03-0,98)). Conclusão. Corrigir a criança através do diálogo, incentivar a leitura e a participação em festas infantis, assim como ter um cuidador com menos de 35 anos de idade, foram variáveis que aumentaram a probabilidade de apresentar um alto nível de estimulação.