rev.cuid. (Bucaramanga.2010); 13 (1), 2022
Publication year: 2022
Introducción:
El SARS-CoV-2 es un Betacoronavirus, así como el SARS-CoV y el MERS-CoV, ambos asociados a abortos espontáneos, parto prematuro, morbi-mortalidad materna y alto número de ingresos a UCI en las gestantes. Además, al ser un virus nuevo, se conoce poco sobre los efectos en la gestación. Esta revisión tiene como objetivo analizar la evidencia disponible sobre el SARS-CoV-2 en la gestación. Materiales y métodos:
Se realizó una búsqueda de la literatura en PubMed, ProQuest, Scopus, BVS y SciElo. Se realizó la crítica de la evidencia y la extracción de la información con dos instrumentos propuestos por el Instituto Joanna Briggs. Lo anterior bajo las directrices de PRISMA-ScR. Resultados:
Se incluyeron 85 artículos que evidenciaron que la mayoría de gestantes con SARS-CoV-2 desarrollaron enfermedad leve a moderada, pero presentaron mayor riesgo de muerte y complicaciones comparado con las pacientes no embarazadas. Se documentó bajo riesgo de transmisión vertical y los resultados perinatales se asociaron a la severidad del cuadro clínico materno. La efectividad del tratamiento no fue concluyente.Discusión:
Se discute la presentación clínica de la infección en las gestantes, la transmisión vertical, el tratamiento, la gravedad de la enfermedad y los desenlaces neonatales.Conclusiones:
La COVID-19 en la gestación es una complicación que genera mayor morbimortalidad, por lo que es de vital importancia el desarrollo de más investigaciones que amplíen la comprensión de su comportamiento, las implicaciones fisiológicas, emocionales y el posible tratamiento. Esta revisión hace un análisis riguroso de la calidad de los estudios y aporta información valiosa de la evidencia.
Introduction:
SARS-CoV-2 is a betacoronavirus as well as SARS-CoV and MERS-CoV, both associated with spontaneous miscarriage, preterm birth, maternal morbidity and mortality and a higher number of ICU admissions for pregnant women. Being a new virus, its effects on pregnancy are little known. This review aims to analyze the available evidence on SARS-CoV-2 in pregnancy. Materials and Methods:
A literature review was conducted in PubMed, ProQuest, Scopus, BVS and SciElo. Evidence criticism and information extraction were conducted using two instruments from the Joanna Briggs Institute, following the PRISMA-ScR guidelines. Results:
85 articles were included evidencing that most pregnant women with SARS-COV-2 suffered mild to moderate disease and were at a higher risk of death and complications compared to non-pregnant patients. Low risk of vertical transmission was documented and adverse perinatal outcomes were associated with severe maternal clinical manifestations. The effectiveness of treatment was inconclusive. Discussion:
Clinical presentation of infection in pregnant women, vertical transmission, treatment, disease severity and neonatal outcomes were discussed. Conclusions:
COVID-19 during pregnancy is a complication that generates greater morbidity and mortality, for which it is vital to develop further research on the understanding of the behavior, physiological and emotional implications and possible treatment. This review makes a rigorous analysis of the quality of studies and provides valuable information from evidence.
Introdução:
O SARS-CoV-2 é um betacoronavírus, assim como o SARS-CoV e o MERS-CoV, ambos associados ao aborto espontâneo, parto prematuro, morbidade e mortalidade materna e alto número de internações na UTI em mulheres grávidas. Além disso, sendo um novo vírus, pouco se sabe sobre seus efeitos na gravidez. Esta revisão tem como objetivo analisar as evidências disponíveis sobre o SARS-CoV-2 na gravidez. Materiais e métodos:
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na PubMed, ProQuest, Scopus, BVS e SciElo. A analise crítica das provas e a extração de dados foram realizadas utilizando dois instrumentos propostos pelo Instituto Joanna Briggs sob as diretrizes do PRISMA-ScR. Resultados:
85 artigos foram incluídos, mostrando que a maioria das mulheres grávidas com SRA-CoV-2 desenvolveu doença leve a moderada, mas tinha um risco maior de morte e complicações em comparação com pacientes não grávidas. Baixo risco de transmissão vertical foi documentado e os resultados perinatais foram associados à gravidade do quadro clínico materno. A eficácia do tratamento foi inconclusiva. Discussão:
Apresentação clínica da infecção em mulheres grávidas, transmissão vertical, tratamento, gravidade da doença e resultados neonatais são discutidos. Conclusões:
A COVID-19 na gravidez é uma complicação que gera maior morbidade e mortalidade, portanto, mais pesquisas para expandir a compreensão de seu comportamento, implicações fisiológicas e emocionais, e o tratamento potencial são de vital importância. Esta revisão fornece uma análise rigorosa da qualidade dos estudos e informações valiosas a partir das evidências.