Factores relacionados y conductas sobre sexting en estudiantes de enfermería en una universidad pública
Behaviors and related factors about sexting among nursing students in a public college Fatores relacionados e comportamentos sobre sexting em discentes de enfermagem em uma universidade pública
Fatores relacionados e comportamentos sobre sexting em discentes de enfermagem em uma universidade pública

Investig. enferm; 23 (1), 2021
Publication year: 2021

Introducción. El sexting se define como el envío de contenido erótico o pornográfico a través de dispositivos digitales, comúnmente el móvil o smartphone, como una expresión de sexualidad cada vez más frecuente, y a pesar de que este fenómeno puede tener lugar con efectos positivos en quienes lo practican, existe muy poca evidencia relacionada con los mecanismos de participación, los motivos que conllevan, la percepción de las consecuencias, entre otros. Algunos autores lo han relacionado con factores como el consumo de sustancias, la promiscuidad y el nivel socioeconómico. Método. Estudio observacional, transversal y relacional, que incluyó a 300 estudiantes universitarios de enfermería, a través de un muestreo no probabilístico a conveniencia, en el que se aplicaron dos instrumentos, la escala de conductas sobre sexting y el instrumento de nivel socioeconómico familiar NSE AMAI. Resultados. El 64,7 % declara haber participado en prácticas de sexting, de los cuales el 26,2 % publicó una imagen suya a través de sus redes sociales, el 13,9 % declaró realizarlo cuando bebe alcohol y el 43,8 % reportó que es falso que el sexting los hace sentir inmorales. Se encontraron relaciones de prevalencia e intensidad del sexting con el nivel socioeconómico y la vida sexual activa. Conclusión. Al entender los distintos factores que predominan en esta práctica se pueden desarrollar diferentes intervenciones contextualizadas en los grupos poblacionales de riesgo, que sean accesibles por ambas partes, lo que permite una libre expresión de la sexualidad sin comprometer la seguridad de las personas.

Introduction:

Sexting is defined as sending erotic or pornographic contents through digital devices, usually cell phone or smartphone, which is becoming an increasingly frequent sexual expression. In spite of the fact that it may occur with positive effects for those who do it, there is scarce evidence related to the participation mechanism, the reason driving them, the perception of consequences, among others. Some authors have related sexting to substances use, promiscuity and socioeconomic level.

Methods:

It is a relational, cross-sectional and observational study including 300 college students of nursing through a non probabilistic sampling using two instruments, the sexting behavioral scale and the family income-level instrument NSE AMAI.

Results:

Among the students, 64.7 % stated to have participated in sexting, 26.2% stated to have posted his/her picture in the social media, 13.9% stated to do sexting while been drunk and, 43,8% deemed as false that sexting would make them feel immoral. Prevalence and intensity relationship were found between sexting and income level and having an active sexual life.

Conclusion:

Understanding the different factors prevailing in the sexting allows developing different contextualized interventions in the risk populations groups that can be accessible to both ends. This would allow the free expression of one’s sexuality without endangering the people’s safety.
Introdução. O sexting é definido como o envio de conteúdos eróticos ou pornográcos através de dispositivos digitais, normalmente celulares ou smartphones, como uma expressão cada vez mais frequente da sexualidade e, apesar de este fenómeno ocorrer com efeitos positivos na pratica, há muito pouca evidência relacionada com os mecanismos de participação, os motivos que acarretam, a percepção das consequências, entre outros. Alguns autores o relacionam a fatores como uso de sustâncias, promiscuidade e nível socioeconómico. Método. Estudo observacional, transversal e relacional que incluiu 300 discentes universitários de enfermagem, através de amostragem não probabilística a conveniência, no que foram aplicados dois instrumentos, a escala de conduta sobre sexting e o instrumento de nível socioeconómico familiar NSE AMAI. Resultados. 64,7% declararam ter participado em práticas de sexting, dos quais 26,2% publicaram uma imagem sua através das suas redes sociais, 13,9% declararam fazê-lo quando ingerem álcool e 43,8% relataram que é falso que o sexting os faça sentir imorais. Encontraram-se relações de prevalência e intensidade do sexting com o nível socioeconómico e a vida sexual ativa. Conclusão. Ao compreender os diferentes fatores que predominam nesta prática podem se desenvolver diferentes intervenções contextualizadas nos grupos populacionais de risco acessíveis por ambas as partes, o que permite uma livre expressão da sexualidade sem comprometer a segurança das pessoas.