Panorama de la automedicación en estudiantes de educación superior: una mirada global
Overview of self-medication in higher education students: a global view
Panorama da automedicação em estudantes do ensino superior: uma visão global

Rev. cienc. cuidad; 19 (2), 2022
Publication year: 2022

Introducción:

La automedicación es una práctica que llevan a cabo especialmente los jóvenes universitarios, al percibirse inmunes a enfermedades, sin tener en cuenta los efectos sobre el uso de fármacos sin prescripción.

Objetivo:

Analizar los hallazgos de la literatura existente sobre la automedicación en estudiantes de educación superior.

Materiales y métodos:

Se em-pleó la metodología Scoping Review, utilizando los términos DeCS y MeSH en español, in-glés y portugués en cuanto a: “automedicación”, “estudiantes”, “educación superior”, “COV-ID-19”. A continuación, se articularon las ecuaciones de búsqueda empleando los operadores booleanos AND y OR, en las bases de datos: IBECS, Scielo, BVS, Google Scholar, LILACS, Science Direct y Pubmed. Al respecto se limitó el tiempo de publicación entre 2016 – 2021.

Resultados:

Se obtuvieron 23 artículos, consolidando seis núcleos temáticos: motivos para automedicarse; grupos farmacológicos que se consumen; fuentes de recomendación; factores sociodemográficos; semestres y programas académicos; y, conocimientos sobre los riesgos de la automedicación. Los analgésicos son los medicamentos que más se consumen, siendo el principal motivo de uso el dolor de cabeza. Los farmacéuticos junto con los medios de comunicación suelen ser fuentes de recomendación. Predominaron bajos niveles de cono-cimiento acerca de los riesgos de la automedicación.

Conclusiones:

La literatura indica que este problema de salud pública es cada vez mayor y evidencia la necesidad de abordarlo con estrategias eficaces

Introduction:

Self-medication is a practice carried out especially by university students, be-cause they perceive themselves to be immune to effects on their health as a result of the use of non-prescription drugs.

Objective:

To analyze the findings of the existing literature on self-medication in higher education students.

Materials and Methods:

The Scoping Review methodology was used, using the DeCS and MeSH terms in Spanish, English and Portuguese "self-medication", "students", "higher education", "COVID-19", articulating them by creat-ing search equations using Boolean operators. AND and OR, in the databases: IBECS, Scielo, VHL, Google Scholar, LILACS, Science Direct and Pubmed, limiting the publication time between 2016 - 2021.

Results:

23 articles were obtained, consolidating six thematic nuclei: reasons for self-medicate; pharmacological groups consumed; recommendation sources; so-ciodemographic factors; semesters and academic programs; and, knowledge about the risks of self-medication. Analgesics are the most consumed medications, with headaches being the main reason for use. Pharmacists along with the media are often sources of recommendation. Low levels of knowledge about the risks of self-medication prevailed.

Conclusions:

The literature indicates that this public health problem is increasing and evidences the need to address it with effective strategies.

Introdução:

A automedicação é uma prática realizada principalmente por estudantes uni-versitários, pois se percebem imunes aos efeitos sobre sua saúde decorrentes do uso de me-dicamentos isentos de prescrição.

Objetivo:

Analisar os achados da literatura existente so-bre automedicação em estudantes do ensino superior.

Materiais e Métodos:

Foi utilizada a metodologia Scoping Review, utilizando os termos DeCS e MeSH em espanhol, inglês e português "automedicação", "alunos", "ensino superior", "COVID-19", articulando-os através da criação de equações de busca utilizando operadores booleanos AND e OR, nas bases de dados: IBECS, Scielo, BVS, Google Acadêmico, LILACS, Science Direct e Pu-bmed, limitando o tempo de publicação entre 2016 - 2021.

Resultados:

Obtiveram-se 23 artigos, consolidando seis núcleos temáticos: motivos para automedicação; grupos farma-cológicos consumidos; fontes de recomendação; fatores sociodemográficos; semestres e pro-gramas acadêmicos; e, conhecimento sobre os riscos da automedicação. Os analgésicos são os medicamentos mais consumidos, sendo as dores de cabeça o principal motivo de uso. Os farmacêuticos junto com a mídia são muitas vezes fontes de recomendação. Predominaram baixos níveis de conhecimento sobre os riscos da automedicação.

Conclusões:

A literatura in-dica que este problema de saúde pública é crescente e evidencia a necessidade de enfrentá-lo com estratégias eficazes