Pain management in hospitalized children: A cross-sectional study
Pain management in hospitalized children: A cross-sectional study
Manejo da dor em crianças hospitalizadas: Estudo transversal

Rev. Esc. Enferm. USP; 56 (), 2022
Publication year: 2022

ABSTRACT Objective:

To characterize pain management in hospitalized children.

Method:

This is an observational, cross-sectional, retrospective and descriptive study of quantitative approach, carried out in a secondary hospital in the city of São Paulo, through analysis of 1,251 medical records of children admitted to the pediatric department. Data were tabulated and analyzed through descriptive statistics.

Results:

A total of 88.8% of children were assessed for pain with standardized instruments and 86% had analgesia prescribed. Among the assessments, 37.8% of the children had pain; of these, 26% had severe pain, greater in orthopedic conditions; 18.3% were not medicated, even with the presence of pain and prescribed analgesia; 4.3% had no analgesics prescribed; only 0.4% received non-pharmacological measures, and 40.3% had a report of reassessment. Professionals provided greater analgesia to children with surgical and orthopedic conditions compared to clinical conditions (p < 0.05).

Conclusion:

Pain management in hospitalized children is ineffective, from initial assessments to reassessments after interventions, with prioritization of medication actions guided by professional judgment in the face of pain complaints.

RESUMEN Objetivo:

Caracterizar el manejo del dolor en niños ingresados.

Método:

Estudio observacional del tipo transversal, con abordaje cuantitativo, de carácter cuantitativo, de carácter retrospectivo y descriptivo, realizado en un Hospital secundario de la ciudad de São Paulo, por medio de análisis de 1.251 prontuarios de niños ingresados en el sector pediátrico. Los datos fueron tabulados y analizados por medio de estadística descriptiva.

Resultados:

un 88,8% de los niños fueron evaluados para dolor con instrumentos patrón y un 86% tenían analgesia prescripta. En las evaluaciones, un 37,8% de los niños presentaron dolor; de ésos un 26% presentaron dolor intenso, superior en las afecciones ortopédicas; un 18,3% no fueron medicados, incluso con presencia de dolor y analgesia prescripta; un 4,3% no tenían analgésicos prescriptos; sólo un 0,4% recibieron medidas no farmacológicas y un 40,3% tenían registro de reevaluación. Los profesionales propiciaron analgesia superior a niños con afecciones quirúrgicas y ortopédicas en comparación a las afecciones clínicas (p < 0,05).

Conclusión:

El manejo del dolor en niños ingresados demuestran ser ineficaces, desde las evaluaciones iniciales hasta las reevaluaciones tras intervenciones, con prioridad de acciones farmacológicas gestionadas por el juzgamiento profesional frente a la queja álgica.

RESUMO Objetivo:

Caracterizar o manejo da dor em crianças hospitalizadas.

Método:

Estudo observacional do tipo transversal, com abordagem quantitativa, de caráter retrospectivo e descritivo, realizado em um Hospital secundário do Município de São Paulo, por meio de análise de 1.251 prontuários de crianças internadas na divisão pediátrica. Os dados foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva.

Resultados:

Um total de 88,8% das crianças foi avaliado para dor com instrumentos padronizados e 86% tinham analgesia prescrita. Dentre as avaliações, 37,8% das crianças apresentaram dor; dessas, 26% apresentaram dor intensa, maior nas afecções ortopédicas; 18,3% não foram medicadas, mesmo com presença de dor e analgesia prescrita; 4,3% não tinham analgésicos prescritos; apenas 0,4% receberam medidas não farmacológicas e 40,3% tinham registro de reavaliação. Os profissionais propiciaram maior analgesia a crianças com afecções cirúrgicas e ortopédicas em comparação às afecções clínicas (p < 0,05).

Conclusão:

O manejo da dor em crianças hospitalizadas mostra-se ineficaz, desde as avaliações iniciais até as reavaliações após intervenções, com priorização de ações medicamentosas guiadas pelo julgamento profissional frente a queixa álgica.