Living with an intestinal ostomy and urinary incontinence
Vivir con una estomía intestinal e incontinencia urinaria
Convivendo com estomia intestinal e a incontinência urinária

Texto & contexto enferm; 31 (), 2022
Publication year: 2022

ABSTRACT Objective:

to understand how aged people with intestinal ostomies experience this situation together with urinary incontinence.

Method:

a qualitative, descriptive and exploratory research study, developed with 77 aged individuals with intestinal ostomies assisted by the Unified Health System, in four municipalities from the Metropolitan Region of Florianópolis. Data collection was conducted using semi-structured interviews from October 2019 to February 2020. The theoretical framework used was Dorothéa Orem's Self-Care Theory and the data were submitted to content analysis, in its thematic modality.

Results:

the analysis allowed generating three thematic categories: 1) Feelings generated by the intestinal ostomy and urinary incontinence: acceptance, denial, fear, insecurity, constraints experienced due to the ostomy and to the urinary incontinence symptoms; 2) Lifestyle changes; and 3) Deficit in self-image.

Conclusion:

it was evidenced that, for most of the research participants, it is difficult to accept the experience of living with an intestinal ostomy and urinary incontinence, which generally produce negative feelings. However, the participants proved to be resilient and able to adapt to the changes in lifestyle. Many of these behaviors are due to the health professionals' important contribution in providing them the necessary attention, encouraging self-care strategies in both situations.

RESUMEN Objetivo:

comprender de qué manera los ancianos con ostomías intestinales viven esta situación junto con la incontinencia urinaria.

Método:

investigación cualitativa, descriptiva y exploratoria, desarrollada con 77 ancianos con estomías intestinales atendidos por el Sistema Único de Salud en cuatro municipios de la Región Metropolitana de Florianópolis. La recolección de datos se realizó entre octubre de 2019 y febrero de 2020 por medio de entrevistas semiestructuradas. El marco de referencia teórico empleado fue la Teoría de Autocuidado de Dorothéa Orem; los datos se sometieron a análisis de contenido, en su modalidad temática.

Resultados:

el análisis permitió generar tres categorías temáticas: 1) Sentimientos generados por la estomía intestinal y por la incontinencia urinaria: aceptación, negación, miedo, inseguridad, restricciones experimentadas a raíz de la ostomía y de los síntomas de la incontinencia urinaria; 2) Cambios en el estilo de vida; y 3) Déficit en la imagen propia.

Conclusión:

se hizo evidente que a la mayoría de los participantes de la investigación les resulta difícil aceptar la vida con una estomía intestinal e incontinencia urinaria, que generalmente les provocan sentimientos negativos. Sin embargo, los participantes se mostraron resilientes y aptos para adaptarse a los cambios en el estilo de vida. Muchos de estos comportamientos se deben al importante aporte de los profesionales de la salud al brindarles la atención necesaria, estimulando estrategias de autocuidado en ambas situaciones.

RESUMO Objetivo:

compreender como o idoso com estomia intestinal vivencia essa situação em conjunto com a incontinência urinária.

Método:

pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, desenvolvida junto a 77 idosos com estomia intestinal atendidos pelo Sistema Único de Saúde, em quatro municípios da Região Metropolitana de Florianópolis. A coleta de dados foi realizada de outubro/2019 a fevereiro/2020, por meio de entrevista semiestruturada. O referencial teórico utilizado foi a Teoria de Autocuidado de Dorothéa Orem; os dados foram submetidos à análise de conteúdo, na modalidade temática.

Resultados:

a análise permitiu a geração de três categorias temáticas: 1) sentimentos gerados pela estomia intestinal e pela incontinência urinária: aceitação, negação, medo, insegurança, constrangimentos vivenciados pela estomia e os sintomas da incontinência urinária; 2) alterações do estilo de vida; 3) déficit na autoimagem.

Conclusão:

evidenciou-se que para a maioria dos participantes da pesquisa é difícil aceitar a vivência com estomia intestinal e incontinência urinária, que geralmente lhes provocam sentimentos negativos. No entanto, os participantes mostraram-se resilientes e aptos a se adaptar às mudanças no estilo de vida. Muitos desses comportamentos se devem à importante contribuição dos profissionais da saúde em dar-lhes a necessária atenção, estimulando estratégias de autocuidado em ambas as situações.