Estresse, qualidade de vida e copingem enfermeiros atuantes em uma unidade neonatal
Stress, quality of life and coping in nurses working in a neonatal unit
Estrés, calidad de vida y mecanismo de supervivenciaen enfermeros que trabajan en una unidad neonatal

Rev. Enferm. Atual In Derme; 96 (37), 2022
Publication year: 2022

Objetivo:

Avaliar o estresse, qualidade de vida e relacionar com estratégias de enfrentamento em enfermeiros atuantes na unidade neonatal.

Metodologia:

estudo transversal do tipo descritivo, com abordagem quantitativa, no período de junho a novembro de 2020 na UTI Neonatal de uma instituiçãode Saúde no estado do Rio de Janeiro. Os participantes do estudo foram 17 enfermeiros plantonistas possuindo vínculo de trabalho que responderam três (3) questionários: Escala Bianchi de Stress –EBS, World Health Organization Quality of Life -WHOQOL-bref e Inventário de Estratégias de Coping de Folkman e Lazarus.

Resultados:

De acordo com a classificação do estresse, todos os domínios apresentaram maior frequência de enfermeiros com nível de estresse médio. Os domínios C (atividades relacionadas à administração de pessoal), E (coordenação das atividades da unidade) e F (condições de trabalho para desempenho das atividades) também apresentaram enfermeiros com nível alto de estresse. O domínio F apresentou um percentual de 100% de respondentes classificando como estressor –Entre os itens deste domínio, predominou o nível de ruído na unidade (29,8%) seguido de realizar tarefas com tempo mínimo disponível (29,6%) e o ambiente físico da unidade (27,9%). Quando perguntadas sobre como avaliariam a sua qualidade de vida, 52,9% das respondentes classificaram como boa. Somente 5,9% responderam como ruim.

Conclusão:

Os profissionais enfermeiros do estudo apresentam níveis médios e altos de estresse, entretanto, nãoafetaa qualidade de vida dos mesmos. Provavelmente porque diante do estresse a estratégia mais utilizada é a de fuga/esquiva.

Objective:

To evaluate stress, quality of life and relate it to coping strategies in nurses working in the neonatal unit.

Methodology:

cross-sectional descriptive study, with a quantitative approach, from June to November 2020 in the neonatalICU of a Health institution in the state of Rio de Janeiro. The study participants were 17 nurses on duty with employment contract who answered three (3) questionnaires: Bianchi Stress Scale -EBS, World Health Organization Quality of Life -WHOQOL-bref and Folkman and Lazarus Coping Strategies Inventory.

Results:

According to the stress classification, all domains had a higher frequency of nurses with medium stress level. Domains C (activities related to personnel administration), E (coordination of unit activities) and F (working conditions to perform activities) also presented nurses with a high level of stress. Domain F had a percentage of 100% of respondents classifying it as a stressor -Among the items in this domain, the noise level in the unit predominated (29.8%), followed by performing tasks with minimum available time (29.6%) and physical environment of the unit (27.9%). When asked how they would assess their quality of life, 52.9% of respondents rated it as good. Only 5.9% responded as bad.

Conclusion:

The study nurses have medium and high levels of stress, however, not affect their quality of life. Probably due to in the face of stress, the most used strategy is escape/avoidance.

Objetivo:

Evaluar el estrés, la calidad de vida y relacionarlo con las estrategias de afrontamiento en enfermeros que actúan en la unidad neonatal.

Metodología:

estudio descriptivo transversal, con abordaje cuantitativo, de junio a noviembre de 2020 en la UTI Neonatal de una institución de salud del estado de Río de Janeiro.

Los participantes del estudio fueron 17 enfermeros en turno que respondieron tres cuestionarios:

Bianchi Stress Scale, World Health Organization Quality of Life y Folkman and Lazarus Coping Strategies Inventory.

Resultados:

De acuerdo con la clasificación del estrés, todos los dominios presentaron mayor frecuencia de enfermeros con nivel de estrés medio. Los dominios C (actividades relacionadas con la administración del personal), E (coordinación de las actividades de la unidad) y F (condiciones de trabajo para el desempeño de las actividades) también presentaron a los enfermeros con alto nivel de estrés. El dominio F presentó un porcentaje del 100% de los encuestados clasificándolo como estresor -Entre los ítems de este dominio, predominó el nivel de ruido en la unidad (29,8%), seguido de la realización de tareas con mínimo tiempo disponible (29,6%) y el ambiente físico de la unidad (27,9%). Cuando se les preguntó cómo calificarían su calidad de vida, el 52,9% de los encuestados la clasificó como buena. Solo el 5,9% respondió como malo.

Conclusión:

Los profesionales de enfermería del estudio presentan niveles medios y altos de estrés, sin embargo, no afecta su calidad de vida. Probablemente porque ante el estrés la estrategia más utilizada es la de escape/evitación.