Refletindo sobre a corporiedade do ser criança com paralisia cerebral
Reflecting about the body situation of being a child with cerebral palsy
Reflexionando acerca de la corporalidad de ser un niño con parálisis cerebral

Rev. enferm. UFPE on line; 10 (8), 2016
Publication year: 2016

Objetivo:

instigar o exercício de refletir sobre a corporeidade do ser criança com paralisia cerebral a partir do olhar da fenomenologia existencial.

Método:

estudo descritivo, do tipo reflexão teórico filosófica à luz da perspectiva heidegeriana.

Resultados:

os padrões de normalidade vigentes na sociedade supervalorizam as questões morfofuncionais em detrimento do ser criança que vive com necessidades especiais, como um ser que pode adotar uma atitude autêntica e alcançar o auge do desenvolvimento de todo seu ser-capaz-de-fazer.

Conclusão:

Faz-se necessário um pensar na criança que vive com paralisia cerebral como uma criança e não como um conjunto de limitações. Demonstrar que a criança que vive com paralisia cerebral pode atuar através de modos inéditos de potencialidade de ser-no-mundo compensando e superando suas privações.(AU)

Objective:

to instigate the exercise on reflecting about the corporeal nature of being a child with cerebral palsy from the gaze of existential phenomenology.

Method:

descriptive study of type philosophical theoretical reflection in the light of the Heideggerian perspective.

Results:

the normality standards in force in society stress morphofunctional issues in detriment of the child who lives with special needs, as a being who can adopt an authentic attitude and achieve the pinnacle of development of all its being-able-to-do.

Conclusion:

it becomes necessary to think about the child who lives with cerebral palsy as a child and not as a set of limitations. To demonstrate that the child who lives with cerebral palsy may act through unique modes of potentiality of being-in-the-world, counterbalancing and overcoming their privations.(AU)

Objetivo:

propiciar el ejercicio de la reflexión acerca de la corporalidad de ser un niño con parálisis cerebral desde la mirada de la fenomenología existencial.

Método:

se realizó un estudio descriptivo del tipo filosófico de reflexión teórica a la luz de la perspectiva heideggeriana.

Resultados:

la normalidad las normas vigentes en la sociedad supervaloran los aspectos morfo-funcionales en detrimento del niño que vive con necesidades especiales como un ser que puede adoptar una actitud de auténtica y alcanzar el pináculo del desarrollo de todo su ser-poder-hacer.

Conclusión:

existe una necesidad de pensar en el hijo que vive con parálisis cerebral como un niño y no como un conjunto de limitaciones. Demostrar que el niño que vive con parálisis cerebral puede actuar a través de modos únicos de la potencialidad de ser-en-el-mundo, compensar y superar sus dificultades.(AU)