Cogit. Enferm. (Online); 27 (), 2022
Publication year: 2022
RESUMO Objetivo:
analisar a relação entre as experiências na infância de ouvidores de vozes e religião quando adulto. Método:
pesquisa transversal com ouvidores de vozes de um Centro de Atenção Psicossocial em município do interior do Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta dos dados ocorreu em 2019, por meio da utilização de questionários padronizados; para a variáveis sobre religião ,utilizou-se o questionário Duke Religious Index. Para a análise dos dados, utilizou-se frequências absolutas, proporções e análise bivariada. Resultados:
participaram 112 pessoas, 66 referiram ouvir vozes, 65% relataram ter religião, com maior prevalência de evangélicos (n=31; 52%). Não ter uma infância prazerosa (78%), ter vivenciado uma infância estressante (76%) e não ter se sentido seguro na rua quando criança (83%) apresentaram relação com ter religião quando adulto. Conclusão:
este estudo propõe uma mudança de produção de conhecimento e cuidado em saúde mental, que considere a experiência e a religiosidade.
ABSTRACT Objective:
to analyze the relationship between childhood experiences of voice hearers and religion as an adult. Method:
cross-sectional research with voice hearers from a Psychosocial Care Center in a city in the interior of Rio Grande do Sul, Brazil. Data collection occurred in 2019 using standardized questionnaires; for the variables on religion, the Duke Religious Index questionnaire was used. For data analysis, absolute frequencies, proportions, and bivariate analysis were used. Results:
112 people participated, of these, 66 reported hearing voices, 65% reported having religion, with a higher prevalence of evangelicals (n=31; 52%). Not having a pleasant childhood (78%), having experienced a stressful childhood (76%) and not having felt safe on the streets as a child (83%) were related to having religion as an adult. Conclusion:
this study proposes a change in knowledge production and care in mental health that considers experience and religiosity.
RESUMEN Objetivo:
analizar la relación entre las experiencias infantiles de los escuchadores de voces y la religión en la edad adulta. Método:
investigación transversal con escuchadores de voces de un Centro de Atención Psicosocial de un municipio del interior de Rio Grande do Sul, Brasil. La recogida de datos se realizó en 2019 mediante el uso de cuestionarios estandarizados; para las variables sobre religión se utilizó el cuestionario Duke Religious Index. Para el análisis de los datos se utilizaron las frecuencias absolutas, las proporciones y el análisis bivariante. Resultados:
Participaron 112 personas, 66 de ellas declararon oír voces, el 65% declaró tener religión, con una mayor prevalencia de evangélicos (n=31; 52%). No haber tenido una infancia agradable (78%), haber vivido una infancia estresante (76%) y no haberse sentido seguro en la calle cuando era niño (83%) estaban relacionados con tener religión como adulto. Conclusión:
este estudio propone un cambio de producción de conocimiento y atención en salud mental, que considera la experiencia y la religiosidad.